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Empresas baianas ficam de fora da 1ª lista de aprovados para Parque Tecnológico

Por Patrícia Conceição

A divulgação da lista do primeiro grupo de empresas classificadas para desenvolvimento de pesquisas no Parque Tecnológico da Bahia, que será inaugurado no primeiro semestre deste ano, na Avenida Paralela, em Salvador, causou insatisfação entre as companhias baianas que desejam instalar-se no novo centro. O resultado da chamada pública lançada pelo governo do Estado, através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), privilegiou multinacionais e não tem sequer uma representante do estado. IBM, Indra Brasil, Portugal Telecom e Sábia Experience Tecnologia (única brasileira da lista) foram as classificadas até agora para ocupar o TecnoCentro, prédio central do Parque Tecnológico. “Não se trata de privilegiar empresas baianas, mas de pensar em critérios que estejam subordinados a políticas de desenvolvimento da indústria tecnológica regional. A ausência desses critérios no edital retifica a ausência de políticas voltadas para fortalecer o setor no estado”, ponderou Vicente Aguiar, gestor de projetos tecnológicos da Cooperativa de Tecnologias Livres (Colivre), uma das inscritas no processo seletivo, em entrevista ao Bahia Notícias.

O Tecnocentro conta com uma área total de 25,9 mil m² e, segundo o edital publicado em dezembro do ano passado, tem como objetivo principal “servir de centro dinamizador do Parque, abrigando centros de pesquisa e instituições públicas e privadas, incubadoras e empresas de base tecnológica, oferecendo-lhes estrutura e serviços de apoio adequados à sua instalação e funcionamento”. As empresas inscritas na chamada pública tiveram suas propostas avaliadas por uma comissão julgadora e passaram pelas etapas de qualificação técnica e habilitação. A expectativa das representantes baianas agora está concentrada na divulgação da segunda lista de classificados, o que deve ocorrer até o mês de fevereiro, segundo informações da assessoria de comunicação da Secti. “Se o parque for mal conduzido politicamente, seja na definição de critérios ou na escolha das empresas que ocuparão o espaço, podemos ter um sufocamento da indústria regional e não uma potencialização. Isso seria um desperdício de recursos públicos”, afirma Aguiar.