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Osid desiste de prefeitura e entrega postos

Devido ao intransponível problema dos atrasos nos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) por parte da prefeitura de Salvador, a presidente das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), Maria Rita Pontes, decidiu desistir de trabalhar em convênio com o Executivo soteropolitano. Em ofício entregue nesta segunda-feira (17) ao secretário da Saúde de Salvador, Gilberto José, a gestora comunicou que a partir do próximo dia 9 de novembro estará “encerrando definitivamente as suas atividades nos postos de saúde Edson Teixeira Barbosa (Pernambués) e 12º Centro de Saúde Alfredo Bureau (Boca do Rio)”. Desta forma, retorna ao Município a gestão das unidades. No ofício, ela registra o motivo da atitude: o atraso de RS 6,3 milhões referente aos postos, e mais R$ 13,2 milhões relativo ao Hospital Santo Antônio. A entidade filantrópica argumenta não ter mais como captar dinheiro no mercado financeiro para bancar os atrasos. Nos dois postos que serão entregues são realizados 117 mil atendimentos por mês. Para tentar resolver o problema, Gilberto José vai ao encontro de Maria Rita nesta terça-feira (18). “Tudo faremos para que Irmã Dulce permaneça. Mas, se não houver jeito, os postos não deixarão de funcionar, isso eu garanto”, disse, ao jornal A Tarde. O titular repassa a culpa nos atrasos ao baixo valor entregue pela União. Segundo ele, o custo mensal com a rede de média e alta complexidade é de R$ 30 milhões por mês, mas a prefeitura recebe somente R$ 24 milhões.