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Assoreamento e poluição do rio Mucuri é debatida em audiência pública

Assoreamento e poluição do rio Mucuri é debatida em audiência pública
Foto: Divulgação
A situação do rio Mucuri, que deságua na cidade de mesmo no nome, no extremo sul baiano, será tema de audiência pública na Câmara de Vereadores do município nesta segunda-feira, às 14h. O debate, “O rio Mucuri precisa viver: Enquanto o rio viver, o homem será imortal”, foi convocada pela Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia, presidida pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT) e provocada pela Câmara de Juventude do extremo sul, coordenada por Neuzivan dos Santos. Para Santos, é preciso chegar a um entendimento por parte das empresas que utilizam água do rio e repensar a sobrevivência hídrica do Mucuri. Ele cita a captação de água feita pela Suzano Papel e Celulose, a qual atribui o assoreamento e a população do rio, além da usina hidrelétrica Santa Clara, da Queiroz Galvão e da irrigação da produção agrícola da região.  “O rio está num estado crítico. A Suzano sozinha é responsável por retirar por dia 75% da demanda de toda água do rio, comprometendo não só a própria vida do rio Mucuri, que já sofre com o assoreamento, mas também com a poluição quando a água é devolvida ao Rio, exterminado a fauna aquática e deixando o Rio Mucuri quase impróprio para o consumo humano na parte baiana”, aponta Santos, acrescentando que o rio atende uma demanda de 2,88 litros de água por segundo, com capacidade, no entanto, para no máximo 2,7 mil. “Só a Suzano consome 2.160 litros de água por segundo de toda água retirada do Rio Mucuri por dia”, ressalta. Para Galo, que participou recentemente da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP21, em Paris, é importante ouvir a população, as autoridades locais, observar o estado do rio e tomar medidas que possam recuperar e preservar o manancial. Participam da audiência pública o deputado estadual e membro da Comissão das Águas de Minas Gerais, Jean Freire (PT), representantes da Agência Nacional de Águas, da Colônia de Pescadores, da Secretária Municipal de Meio Ambiente, da Câmara de Vereadores e das empresas beneficiárias das águas do Mucuri.