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PF conclui ação com 5 prisões em Feira, SAJ e Camaçari; vinhos devem ser descartados

Por Francis Juliano

PF conclui ação com 5 prisões em Feira, SAJ e Camaçari; vinhos devem ser descartados
Foto: Divulgação / Polícia Federal

A Operação Houdini, deflagrada nesta quarta-feira (9) (ver mais aqui), contra importação ilegal de vinhos oriundos da Argentina, prendeu cinco pessoas na Bahia. Em coletiva de imprensa ainda nesta quarta, o delegado Antar Aires Nasser, responsável pela operação, confirmou as duas prisões em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo, dois em Feira de Santana; e um em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

 

Os nomes dos acusados não foram revelados, uma vez que o inquérito corre sob sigilo. Outros dois homens foram presos na ação, no caso por porte ilegal de arma de fogo na cidade de Doutor Maurício Cardoso, no Rio Grande do Sul.

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

Apenas um mandado de prisão não foi ainda cumprido. Trata-se de uma acusado com residência em Piracicaba, no interior paulista. Conforme o delegado, os 28 mandados de busca também foram cumpridos, o que inclui os da Bahia: cinco em Feira de Santana, dois em Santo Antônio de Jesus, um em Camaçari, um Lauro de Freitas, também na RMS, e um em Paulo Afonso, na divisa com Sergipe e Alagoas.

 

Foto: Divulgação / Polícia Federal

 

Na operação, a PF conseguiu bloqueio de contas, veículos e outros bens móveis imóveis dos acusados. Nasser diferenciou a prática de descaminho e contrabando. "Tecnicamente na legislação penal se faz a diferenciação de contrabando que é uma mercadoria proibida de ingressar no território nacional e descaminho é uma mercadoria que pode ingressar, mas que tem que pagar tributos", explicou.

 

Um exemplo é que o produto cigarro seria enquadrado como contrabando, e bebidas, em descaminho. O delegado informou que o grupo, apesar de ter o vinho como produto principal, também trazia ilegalmente da Argentina desodorantes e outros cosméticos. Após a apreensão, as cargas de vinho apreendidas devem ir para sedes da Receita Federal e podem ser descartadas em vez de irem a leilão.

 

"A mercadoria vai toda para a Receita, que segue os trâmites. Até pouco tempo eles faziam leilões, mas a última informação que nós tivemos para que eles vão destinar para destruição", disse o delegado.