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Camaçari: Em carta, jornalistas cobram da prefeitura início da vacinação da categoria

Por Matheus Caldas

Camaçari: Em carta, jornalistas cobram da prefeitura início da vacinação da categoria
Foto: Matheus Simoni / TV Bahia

O coletivo de jornalistas profissionais de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, enviou no último sábado (5) uma carta ao secretário de Saúde da cidade, para cobrar a inclusão dos profissionais da imprensa do município na lista de vacinação contra a Covid-19.

 

Na última sexta-feira (4), atendendo a uma recomendação do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), a prefeitura de suspendeu o início da vacinação da categoria (leia mais aqui), mesmo com decisão favorável do desembargador Cícero Landim, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que negou o mandado de segurança impetrado pelo parquet (leia mais aqui), que tentava proibir a vacinação dos profissionais da área já aprovada pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

 

“Os profissionais de imprensa estão morrendo, senhor secretário. Morrendo por estarem na linha de frente no combate à pandemia. Talvez o senhor não saiba, mas 222 comunicadores perderam a luta para a Covid-19 no Brasil. Outras centenas adoeceram. Na Bahia, somamos 26 jornalistas e radialistas mortos, vítimas do coronavírus. Dois deles morreram há uma semana. Em Camaçari, a vida do colega e auxiliar da TV Câmara, Roberto Lomanto, também foi ceifada pela Covid-19. Quantos mais precisam perder a vida no trabalho por falta do bom senso de alguns?”, diz trecho da carta.

 

“Mais de 50 cidades na Bahia já vacinaram profissionais de imprensa, incluindo Salvador, Feira de Santana, Lauro de Freitas, Dias d’Ávila, Alagoinhas, Senhor do Bonfim, Bom Jesus da Lapa, Luiz Eduardo Magalhães e Serrinha. Tantas outras deram a largada, a exemplo de Vitória da Conquista. Acertadamente, esses municípios seguem a determinação da CIB, organização que tem autonomia para tomar decisões sobre a política de vacinação no Estado. É inadmissível que Camaçari, com a relevância que possui, fique de fora desse movimento de restauração do direito da categoria”, acrescentam os jornalistas.