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Teixeira de Freitas: UFSB abre clínica-escola com atendimento especializado gratuito

Por Ailma Teixeira / Lula Bonfim

Teixeira de Freitas: UFSB abre clínica-escola com atendimento especializado gratuito
Foto: Divulgação

A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) inaugurou na última segunda-feira (9) em Teixeira de Freitas, extremo-sul baiano, a sua Clínica-Escola de Atendimento Médico Especializado (CEAME). O atendimento à população será gratuito, pelo SUS, e realizado por 74 alunos da faculdade de Medicina, com a supervisão de 25 professores.

 

A clínica terá, inicialmente, uma capacidade média de atendimento de 400 pessoas por mês, funcionando com consultas e exames em três turnos: manhã, tarde e noite. Segundo a coordenadora do curso de Medicina da UFSB, Clara Mônica Figueredo de Lima, a ideia de funcionar também no período noturno - no qual se atenderá apenas o público adulto - surgiu após a identificação das necessidades da população do município, que não tinha uma clínica de especialidades à sua disposição.

 

“O curso de Medicina é novo na UFSB. Para o internato, os dois últimos anos da formação de medicina, a gente utilizava a rede de saúde de Teixeira de Freitas. Mas ela não tem uma clínica de especialidades médicas. Tem hospital, mas não tem ambulatórios de especialidades, como cardiologista, ginecologista e pediatra. Quando fomos fazer o planejamento do internato, vimos a necessidade de fazer a clínica-escola”, explicou Clara.

 

A CEAME visa atender também às demandas do curso de Medicina da UFSB, uma universidade fundada há apenas seis anos, que não possui um hospital-escola para o internato, a fase de estágios da formação médica.

 

“O estudante vai ser vistoriado por um professor, médico, que vai orientar ele com o diagnóstico, com a conduta com o paciente. Vamos fazer alguns exames básicos, como ultrassom e eletrocardiograma. Essa clínica-escola é fundamental para o aprendizado dos alunos, um complementar. Se não tivesse isso, o próprio MEC (Ministério da Educação) não aprovaria o internato, porque ficaria faltando essa parte, que a rede de saúde do município não tem para dar suporte”, explicou a coordenadora do curso.