Delegado diz que miliciano morto em Esplanada visitava a Bahia há quase 3 anos

O miliciano Adriano da Nóbrega, morto em uma operação policial em Esplanada (ver aqui), no agreste baiano, visitava a Bahia há cerca de dois a três anos. A informação é do delegado Marcelo Sansão, diretor do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Ao G1, nesta sexta-feira (14), o delegado disse que Adriano da Nóbrega alegava diversas situações para vir à Bahia, como férias, vaquejadas, compra de fazendas e treinamento de animais.
A polícia também investiga se Adriano da Nóbrega estava envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro e se tinha interesse em estabelecer uma organização criminosa na Bahia. Ainda segundo o delegado, a polícia também desconfia que o miliciano já sabia da operação que culminou na morte dele dois dias antes.
Adriano ainda estava na propriedade do fazendeiro Leandro Guimarães, em Esplanada, onde passou vários dias. Leandro, que é suspeito de ter dado suporte ao miliciano, foi preso, mas acabou solto na última terça-feira (11), após pagamento de fiança. Adriano foi morto no último domingo (9) quando estava sozinho em um sítio. Cerca de 70 policiais participavam da ação.
Notícias relacionadas
Notícias Mais Lidas da Semana
Buscar
Artigos

Alessandro Macedo
A LC 178 e as despesas com pessoal: mais um enterro da Lei de Responsabilidade Fiscal
Como bom baiano, e em pleno dia do Senhor do Bonfim, dia 13 de janeiro de 2021, data que renovamos a esperança de dias melhores, sobretudo, neste difíceis meses de pandemia, somos literalmente chamados há mais um enterro, agora da nossa Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, que já tinha sido mutilada pela Lei Complementar nº 173, que flexibilizou regras daquela norma, dando in tese, um cheque em branco aos gestores para descumprir travas importantes da LRF que tentavam a tão sonhada “gestão fiscal responsável”, jamais atingida por força dos gestores públicos, que sempre utilizaram a máquina pública para o clientelismo, o fisiologismo e o nepotismo, características do modelo patrimonialista ainda presente no Estado brasileiro.