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Câmara de Lauro de Freitas presta homenagem a ativista LGBT que foi morto a tiros

Câmara de Lauro de Freitas presta homenagem a ativista LGBT que foi morto a tiros
Foto: Reprodução / Facebook

A Câmara Municipal de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), prestou uma homenagem ao servidor público e fundador do Grupo Gay da cidade, Alessandro Bráulio Matos Fraga, conhecido como Alex Fraga, 33 anos, nesta terça-feira (16). O servidor foi encontrado morto no último sábado (13).

 

Alex era coordenador do Centro de Teste e Aconselhamento (CTA) – serviços de saúde na promoção da equidade de acesso ao aconselhamento e ao diagnóstico do HIV, das hepatites B e C e da sífilis.

 

Durante a moção de pesar, na sessão ordinária, o vereador e vice-líder do governo, Edivaldo Palhaço (PSB) lamentou e cobrou das autoridades a identificação da autoria do crime. “O criminoso tem que ser responsável pelo ato que ele fez”, disse.

 

Segundo o jornal Correio, o corpo de Alex foi encontrado em um matagal na localidade de Pedreira, entre Simões Filho e Areia Branca, em Lauro de Freitas. O carro dele foi encontrado a cerca de 100 metros do corpo. Parentes e amigos da vítima relataram que ele foi encontrado com marcas de tiro, estrangulamento e de pauladas na cabeça.

 

Conforme a Polícia Civil, as informações iniciais apontam que ele apresentava mais de uma perfuração de tiro. O corpo foi periciado no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML) e não há mais detalhes sobre a investigação. O caso é investigado pela 22ª Delegacia, em Simões Filho.

 

HOMOFOBIA

Ainda de acordo com a publicação, apesar das circunstâncias do crime, a família de Alessandro descartou a hipótese do crime ter sido motivado por homofobia.  “Ele era muito querido por aqui. Todo mundo o conhecia. Era uma pessoa popular. Acredito que o mataram para roubar. O celular e a carteira dele não foram encontrados até agora”, declarou a tia da vítima Maria Ivonete Neves.

 

No entanto, ativistas acreditam que a morte de Alex foi um crime de homofobia. " Levando em consideração os relatos de como o corpo foi encontrado, ele apanhou, foi torturado e depois morto. Isso foi uma homofobia. Isso qualifica crime de ódio”, disse Millena Passos, diretora da União Nacional (Una) LGBT e coordenadora do Grupo Gay da Bahia (GGB).