Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Municípios
Você está em:
/
/
Geral

Notícia

Araci: Jovem acusa erro médico em parto que deixou esposa em estado vegetativo

Araci: Jovem acusa erro médico em parto que deixou esposa em estado vegetativo
Foto: Reprodução / Facebook

Um jovem de 21 anos, morador de Araci, na região sisaleira, diz que a esposa, de 20 anos, entrou em estado vegetativo após problemas no parto realizado pelo hospital do município. A prefeitura local negou nesta quinta-feira (21) responsabilidade nas consequências do ocorrido. Ao G1, Gean Guimarães da Silva afirmou que a esposa, Mirene Santos da Silva, teve o útero retirado durante o parto do filho em julho do ano passado. Gean conta que os exames de pré-natal não detectaram nenhum problema com ela e o bebê e apontaram que a gravidez seria normal.

 

Após problemas no parto, a jovem foi encaminhada às pressas para o Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana. O jovem afirmou que durante a viagem, a esposa perdeu muito sangue. Ele disse que a mulher piorou e ficou em estado vegetativo no HEC. Em nota, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) disse que não pode falar sobre internações de pacientes por exigências do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Ministério Público do Estado (MP-BA).

 

PREFEITURA SE POSICIONA

Já a prefeitura usou o Facebook para se posicionar sobre o caso. Em comunicado, a gestão do Município declarou que o hospital municipal "não realizou o procedimento de retirada do útero da paciente, tendo se limitado a realizar o parto normal". Disse ainda que a "complicação que teria deixado a paciente em estado vegetativo não ocorreu durante o parto, nem no hospital de Araci".

 

A Prefeitura de Araci ainda diz que "em nenhum momento a família procurou a administração municipal para se queixar da conduta de profissionais ou do atendimento prestado, tendo tal fato surgido no mês de março de 2019, através das redes sociais e de publicações em sites de notícias locais".