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MP discute ações para prevenir impacto de rompimento em Brumadinho no São Francisco

MP discute ações para prevenir impacto de rompimento em Brumadinho no São Francisco
Foto: Reprodução / Jornal Hoje

Uma reunião nesta segunda-feira (11) na sede do Ministério Público Estadual (MP-BA) discutiu formas de minimizar os impactos ambientais do rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais (ver aqui), no Rio São Francisco, que tem o maior trecho na Bahia. A primeira a usar da fala no encontro, a promotora Luciana Khoury, que coordena o Núcleo de Defesa da Bacia do Rio São Francisco (Nusf), disse que vai instaurar um inquérito civil para apresentar sugestões com objetivo de prevenir que os rejeitos cheguem ao rio São Francisco.

 

Khoury lamentou que o fato de o Ministério do Meio Ambiente não se aperfeiçoar nos modelos de licenciamento ambiental.  Presente no encontro, a analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Ibama), na Bahia, Ana Cacilda Reis, que esteve em Brumadinho acompanhando os impactos da tragédia, apresentou as ações. Segundo ela, o órgão tem monitorado a fauna e a flora locais, como a aplicação de autos de infração e o resgate de espécies da fauna da região.

 

De acordo com Evanilson Maia, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), apenas 3% das barragens brasileiras foram fiscalizadas em 2017. “Há somente 25 técnicos no país para testar e fiscalizar todas as barragens”, afirmou. Um relatório da Agência Nacional de Águas (ANA) diz que o país tem 24.092 barragens cadastradas com vários fins, 790 delas voltadas para a contenção de rejeitos de mineração.

 

A reunião contou com a presença do vereador Romeu Thessing, de Bom Jesus da Lapa, e de representantes da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento do Estado da Bahia (SIHS), Defesa Civil da Bahia, Ibama, Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Corpo de Bombeiros, MAB e Cáritas Brasileira, dentre outras entidades.