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Em reunião com comunidade escolar, estado e município tentam explicar municipalização

Em reunião com comunidade escolar, estado e município tentam explicar municipalização
Foto: Reprodução / Acorda Cidade

Professores, estudantes e diretores Do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (Aplb) se reuniram com representantes do governo do estado a fim de discutir a municipalização das escolas da rede estadual de ensino. O encontro aconteceu no Núcleo Regional de Educação na manhã desta terça-feira (13).

 

Segundo a coordenadora da educação básica da região do Portal do Sertão, Waleska Cordeiro de Lima, o objetivo da reunião foi esclarecer os questionamentos feitos a respeito sobre osbr critérios utilizados para a municipalização.  “Nós apresentamos os critérios, a parte de estrutura física, quais escolas serão municipalizadas, o que acontecerá com os professores, que serão cedidos por tempo determinado, dependendo do convênio que será firmado com o município. Foi esclarecido que nenhum aluno ficará desassistido, e as escolas que, porventura, venham a ser extintas terão seus alunos absorvidos por escolas próximas, no mesmo bairro. Todo o estudo foi feito, como é feito anualmente, no processo de reordenamento da rede”, informou a coordenadora.

 

Ela também afirmou que nesta quarta-feira (14) algumas escolas deverão realizar mais uma discussão, desta vez com a presença do professor Ivanberg Lima, diretor dos Núcleos Regionais de Educação (NRE), enquanto outras pretendem continuar a mobilização.

 

A coordenadora chamou atenção que a rede estadual de ensino não está “se eximindo de ofertar o ensino e atender os alunos, tanto de fundamental quanto de ensino médio”, e contou que tudo foi estudado a fim de não haver prejuízo para os professores ou para os alunos. “Caso o município sinalize qualquer impossibilidade diante de tudo que foi decidido, com certeza não vamos nos abster de receber os alunos nas nossas escolas. Então foi tudo definido dessa forma”, destacou.

 

Até o momento, está decidido que quatro escolas de Feira de Santana que serão municipalizadas, são elas: Ecilda Ramos, Monsenhor Mário Pessoa, Ernestina Carneiro e Eduardo Fróes da Mota. “Foi um acordo, após o município ter dito que necessitaria do apoio do estado nesse momento. Então fica o prédio, todo o mobiliário e os professores emprestados ao município. A obrigatoriedade do estado e do município é de prover sempre as vagas para os alunos, que não podem ficar sem estudar, e os professores não podem ficar sem suas unidades de ensino para atuar. O estado iniciou o diálogo com o município desde maio deste ano, mas essa já é uma discussão que vem ocorrendo há alguns anos pela nova proposta da LDB”, informou Waleska.

 

Sobre a possibilidade de fechamento da escola Maria Quitéria, a coordenadora confirmou que existe uma proposta da secretaria de educação para transformar o prédio em um centro cultura. Segundo ela, os alunos da atual instituição seriam recebidos no Colégio Joselito Amorim, caso a escola seja fechada. De acordo com o site Acorda Cidade, a coordenadora informou que a previsão para as mudanças ocorrerem é a partir de 2019.