Trading: Arrecadação com atividade turística na Bahia cresceu 12,7% no 3º trimestre de 2019
por Gabriel Carvalho | gabriel.jornalismo@gmail.com

A Bahia arrecadou R$ 1,8 bilhão com a atividade turística no período julho-setembro deste ano, segundo dados da Secretaria Estadual da Fazenda. Os números, que correspondem a um incremento de 12,7% em relação ao mesmo período do ano passado foram divulgados nesta quarta-feira (11) pelos secretários Fausto Franco (Turismo) e Walter Pinheiro (Planejamento), durante o lançamento do Observatório do Turismo da Bahia, que será tocado pelas duas pastas.
A ferramenta que reúne pesquisas e indicadores produzidos pela própria Setur e pela Superintendência de Estudos Econômicos Sociais da Bahia (SEI) já está disponível na web. “Vamos compilar todos os dados das concessionárias de rodovias e aeroportos, retomando o observatório de forma muito mais ampla para podermos avaliarmos o tamanho real do turismo dentro da economia baiana”, observa Fausto Franco.
O titular da Setur acrescentou que haverá divulgação trimestral dos índices do Turismo e previu um crescimento da atividade em 8% no balanço final de 2019. “Ano passado, tivemos um fluxo de 6 milhões de visitantes de outros estados e também do exterior e este ano fecharemos com um número maior”, prevê.
Já o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro, destacou que as informações catalogadas pelos órgãos estaduais poderão se converter em mecanismo de ação do governo para a criação de políticas públicas mais assertivas. “Antes, os dados eram usados para publicar balanços, agora vamos usar para atrair investimentos, melhorar os serviços prestados e trazer turistas para o Estado”, disse.
Diretora da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Renata Proserpio acredita que a sua entidade também pode ter uma contribuição estratégica para a união de esforços a fim de levar informações qualificadas para o grande público.
Notícias relacionadas
Notícias Mais Lidas da Semana
Buscar
Artigos

Alessandro Macedo
A LC 178 e as despesas com pessoal: mais um enterro da Lei de Responsabilidade Fiscal
Como bom baiano, e em pleno dia do Senhor do Bonfim, dia 13 de janeiro de 2021, data que renovamos a esperança de dias melhores, sobretudo, neste difíceis meses de pandemia, somos literalmente chamados há mais um enterro, agora da nossa Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, que já tinha sido mutilada pela Lei Complementar nº 173, que flexibilizou regras daquela norma, dando in tese, um cheque em branco aos gestores para descumprir travas importantes da LRF que tentavam a tão sonhada “gestão fiscal responsável”, jamais atingida por força dos gestores públicos, que sempre utilizaram a máquina pública para o clientelismo, o fisiologismo e o nepotismo, características do modelo patrimonialista ainda presente no Estado brasileiro.