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Na contramão da educação

Na contramão da educação
Foto: Acervo pessoal

“Gostaria de falar da escola com muito amor, um lugar especial, um lugar de esperança, pois ali transformamos o futuro.” (Moacir Gadotti)


Lamentavelmente nem todos os professores compartilham deste pensamento.

Viemos do ano de 2015, onde tivemos na rede municipal de Lauro de Freitas uma perda de aproximadamente 40% do ano letivo por conta de greves. Mesmo tendo todas as suas exigências atendidas e tendo também suas “faltas” abonadas não houve reposição de aulas.

Qual o reflexo disso?

No ano de 2015 tivemos uma evasão escolar de aproximadamente 2.000 (dois mil) alunos e um índice de reprovação de aproximadamente 2.000 (dois mil) alunos. Não bastasse os dados do ano passado, a ASPROF numa atitude terrorista, inicia o ano de 2016 com ameaça real de greve, o que não contribui em nada para com o desenvolvimento da educação das nossas crianças.

Para termos uma base, os professores da rede municipal de ensino têm uma carga horária bruta semanal de 40 horas, trabalhando efetivamente apenas 24 horas em sala de aula, com uma remuneração de cerca de R$ 4.000,00 (quatro mil reais).

Será que os professores que aderiram à greve estão realmente comprometidos com nosso município?

Com nossas crianças?

E com o futuro da educação do nosso município?

* Aldo Borges Jr. é morador de Lauro de Freitas

* Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias