Mulheres se unem para derrubar candidato misógino e racista nos Estados Unidos
No sul dos Estados Unidos, no estado do Alabama, uma eleição para representante do Senado teve intervenção feminina. Milhares de mulheres negras se uniram para impedir que um candidato acusado por abuso sexual, pedofilia, racismo e misoginia, favorito da população e do presidente Trump, fosse eleito. Há mais de duas décadas o estado mais conservador do país não elegia um democrata.
No Alabama, a população negra representa 28% do eleitorado e o voto não é obrigatório. No entanto, elas não se deixaram intimidar e uniram suas forças a fim de mobilizar 98% de todas as votantes negras contra o candidato republicano Roy Moore.
No Twitter, a hashtag #BlackWoman chegou aos trending topics. De acordo com o site da revista Marie Claire, pessoas de dentro e fora dos Estados Unidos fizeram mensagens de agradecimento às mulheres negras pela quebra do status quo, a partir de textos e vídeos emocionados.