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Cartel Forte: MP apresenta 3ª denúncia conta 5 pessoas por esquema criminoso no Detran

Cartel Forte: MP apresenta 3ª denúncia conta 5 pessoas por esquema criminoso no Detran
Foto: Bahia Notícias

O Ministério Público estadual apresentou uma nova denúncia contra um grupo praticava crimes na prestação de serviço de estampamento de placas veiculares junto ao Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA). Nesta terça-feira (21) MP apresentou denúncia contra o presidente da Associação Baiana de Estampadores de Placas Veiculares e Similares (ABEPV), Adriano Muniz Decia, considerado o coordenador da associação criminosa;  Catiucia Souza Dias, apontada como gerente operacional do esquema; Rafael Ângelo Eloi Decia e Ivan Carlos Castro do Carmo por associação criminosa e lavagem de dinheiro no âmbito na Operação Cartel Forte.

 

Esta é a terceira denúncia oferecida pela operação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), desde que ela foi deflagrada, no dia 10 de fevereiro de 2021 (lembre aqui).

 

Na denúncia, o Gaeco explicou que a associação criminosa surgiu para praticar crimes de cartel, falsidade ideológica, fraude em licitações e lavagem de capitais. O Gaeco afirmou ainda que, ao menos em uma operação financeira, os créditos utilizados para remunerar as cotas dos empresários do cartel vinham de um elaborado mecanismo de lavagem de capitais que utilizava um "stand” de eletrônicos situado na 25 de março, em São Paulo. O "stand" movimentou mais de R$80 milhões em dois meses. Todas as operações de lavagem eram precedidas de alienação de criptoativos.

 

Na denúncia anterior, em abril deste ano, cinco pessoas foram denunciadas por crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva. Entre eles também estavam Adriano Muniz Decia e Catiucia Souza Dias (leia aqui) que já eram alvos de uma outra denúncia do Gaeco, acusados de cometerem crimes de formação de cartel, falsidade ideológica, fraude em licitação e lavagem de dinheiro.

 

Os crimes foram descobertos a partir da deflagração da segunda fase da operação, com análises das conversas entre os denunciados em aplicativo de mensagens.