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Justiça nega revogação de prisão de Geciane Maturino no âmbito da Operação Immobilis

Por Cláudia Cardozo / Lula Bonfim

Justiça nega revogação de prisão de Geciane Maturino no âmbito da Operação Immobilis
Foto: Arquivo Pessoal

A Justiça indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva da empresária Geciane Maturino dos Santos no âmbito da Operação Immobilis, realizado pela defesa da acusada. A decisão foi proferida nesta segunda-feira (19) pelo juiz Vicente Reis Santana Filho, que seguiu o entendimento do Ministério Público.

 

Geciane Maturino teve sua prisão preventiva revogada no âmbito da Operação Faroeste no último dia 30 de junho, mas foi mantida presa por conta do seu suposto envolvimento em fraudes imobiliárias, investigadas pela Operação Immobilis. A defesa da empresária tentou uma nova revogação, mas não obteve sucesso.

 

“As provas demonstram, em sede indiciária, que essa seria responsável pelo "núcleo cartorário" da Orcrim, atuando na intermediação da alienação de um imóvel que ela e seu marido, o corréu Adailton Maturino, foram possuidores por meio de interpostas pessoas até a alienação do bem, feita no ano de 2014, a terceiro de boa-fé, com a ajuda de terceiro não identificado, que auxiliava, quando necessário, na falsificação de escrituras de compra e venda e documentos cartorários”, registrou o magistrado.

 

Para Vicente Santana Filho, desde o momento em que foi determinada a prisão preventiva de Geciane, não houve nenhum fato novo que justificasse a revogação da decisão. Segundo o magistrado, a liberdade da empresária representaria um “risco social”.

 

“Em análise ao pedido de revogação da prisão preventiva, e sem adentrar no mérito da imputação, até porque este não é o momento adequado, verifica-se que nenhum fato novo relevante foi colacionado que venha demonstrar a desnecessidade da medida prisional imposta”, justificou o juiz.