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Sistema interno de votação para cargo de PGR é vulnerável a fraudes, aponta auditoria

Sistema interno de votação para cargo de PGR é vulnerável a fraudes, aponta auditoria
João Américo / Secom/PGR

O sistema interno de votação eletrônica do Ministério Público Federal, utilizado para a eleição da listra tríplice de indicados para procurador-geral da República e outras votações internas, é vulnerável a fraudes e à manipulação de resultados. É o que aponta uma auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU).

 

A auditoria foi realizada a pedido do procurador-geral da República Augusto Aras. Diante da constatação, a Procuradoria-Geral da República decidiu adiar para junho a votação para composição do conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF).

 

Ainda segundo a verificação realizada pela CGU, também “não é possível identificar a gravação de auditoria nas tabelas de bancos de dados que registram modificações, o que seria importante para permitir auditar alterações eventualmente feitas”.

 

Em 2019, os mais votados para lista tríplice de indicados para o cargo de procurador-geral da República foram Mário Bonsaglia, Luiza Frischeisen e Blaul Dallouol. Porém, o trio foi ignorado pelo presidente Jair Bolsonaro, que indicou Augusto Aras. Vale lembrar que a escolha pela lista não é obrigatória.

 

Em nota, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) defendeu a transparência e lisura do processo das eleições conduzidas pela entidade. 

 

“Todas as etapas do processo foram amplamente auditadas, por consultoria externa e com extensa divulgação no site da ANPR. Nestas eleições, o código-fonte foi disponibilizado para análise e testes foram feitos exaustivamente pela própria ANPR, pelos candidatos e pela empresa de auditoria contratada. A zeragem dos votos ocorreu em ato público, com a presença de todos os candidatos, e neste momento um relatório foi retirado com impressão e registro de cada linha do programa”, diz o comunicado da ANPR.