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Corte Especial do STJ mantém prisão de dois investigados na Operação Faroeste

Por Cláudia Cardozo / Rebeca Menezes / Matheus Caldas

Corte Especial do STJ mantém prisão de dois investigados na Operação Faroeste
Fotos: Bahia Notícias e Divulgação

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisou na última quarta-feira (18) um recurso que questionava as prisões preventivas de dois investigados na Operação Faroeste, que apura um esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). 

 

Em nota enviada ao Bahia Notícias, o tribunal confirmou a manutenção da prisão do advogado Márcio Duarte Miranda, genro da ex-presidente do TJ-BA, Maria do Socorro, e Adailton Maturino, considerado um dos mentores do esquema ilegal. “Os ministros seguiram o voto do relator, Og Fernandes, ao analisar um agravo da defesa dos investigados”, diz trecho da nota enviada à reportagem.

 

A OPERAÇÃO
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Maturino é o principal operador de uma organização criminosa que atuou entre 2013 e 2019. Ele se apresentava, segundo os investigadores, como "conselheiro" e cônsul da Guiné Bissau na Bahia.

 

Márcio Miranda, por sua vez, é apontado como como elo para recebimento de propinas da desembargadora Maria do Socorro. Ele, inclusive, é também alvo da Operação Palhares, deflagrada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) na última semana, que investiga diversas pessoas por suspeita de forjar créditos tributários de milhões de reais e os vendia pela metade do valor para as empresas reduzirem as suas dívidas junto à Receita Federal (entenda aqui).