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Saporito diz que quem critica a audiência de custódia não conhece a realidade

Por Cláudia Cardozo / Mauricio Leiro

Saporito diz que quem critica a audiência de custódia não conhece a realidade
Foto: Cláudia Cardozo / Bahia Notícias

O Defensor Público Mauricio Saporito vê que boa parte das pessoas que criticam a audiência de custódia não conhecem a realidade. O defensor comentou sobre o procedimento processual durante a divulgação do Relatório de Audiências de Custódia da Defensoria Pública da Bahia na última sexta-feira (6).

 

"É uma critica a um ato judicial, é algo que tem que se desmistificar, a existência do ato e o resultado dele não pode ser criticada tem um regramento por trás. Existe uma falta de conhecimento da verdade, trabalham sempre com o senso comum, dizem que 60% das pessoas retornam para o crime, mas sabemos que é 2,7%, tem ano que não chega a 2%", comentou Saporito.

 

O defensor entende que as manifestações são de vários setores da sociedade incluindo autoridades são prejudiciais. "Atribuir um problema de politica  publica a um ato processual, quando uma pessoa é absolvida em um júri você corrompe tudo, as pessoas são presas sem armas, é isso o que você vê, o efeito deletério que o cárcere causa", analisa o defensor.

 

O relatório divulgado na última sexta-feira (6), segundo Mauricio conta com o apoio da  imprensa para ser difundido."Quero que fique claro que coletei os dados e procuramos entender a hipótese que tínhamos na cabeça pois conhecemos o presidio por dentro, tentamos contestar a taxa de retorno e sensibilizar para parar de atacar o ato. Usar em prol da sociedade. Porque o processo penal persegue, onde esta a falha na educação, temos toda a coleta de dados, não vamos divulgar, mas utilizamos como politicas internas", diz Maurício.

 

"Preocupa, o retrato vai mostrar o material humano que trabalhamos. Porque o rapaz tem fundamental incompleto, aonde tem evasão escolar, os trabalhos com a secretaria de educação, é um trabalho transversal e entender o fenômeno. O Brasil não deixa impune, certo ou errado mas se pune", conclui o defensor.