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Ampeb desagrava promotor por dizer a defensora que 'primeira vez com negão não dói'

Ampeb desagrava promotor por dizer a defensora que 'primeira vez com negão não dói'
Foto: Divulgação

A Associação dos Membros do Ministério Público da Bahia (Ampeb) promoveu um desagravo ao promotor de Justiça Ariomar José José Figueiredo da Silva, que declarou para uma defensora pública em um júri em Feira de Santana, que a “primeira vez com um negão não dói” (saiba mais). O desagravo, assinado pelo presidente da Ampeb, Adriano Assis, diz que o promotor não pode ser medido “por esse episódio tratado com evidente desproporção”.

 

A entidade diz que “empreenderá as medidas que couberem nos devidos tempo e lugar, para restaurar o integral contexto do fato”. A Ampeb também salienta que a juíza que presidiu a sessão fez constar em ata o ocorrido, e destacou que "não percebeu nenhum propósito de desmerecê-la, refletindo, de forma completa, o contexto em que se deu o fato, infelizmente não reproduzido em manifestações divulgadas publicamente".

 

Segundo o desagravo, o promotor tem 27 anos de carreira, sendo 11 anos dedicados apenas ao Tribunal do Júri, e que, em sua vida pessoal e profissional, “sempre prezou pelo respeito às pessoas em geral e aos profissionais juízes, advogados, defensores públicos, policiais e servidores públicos". O texto diz que, como “ser humano e promotor de Justiça”, apesar do denodo em que se dedica ao trabalho, é "suscetível, como qualquer pessoa, de ser mal compreendido ou por cometer falhas".

 

A nota destaca que as palavras não tinham a intenção de ofender qualquer pessoa, proferidas no momento da saudação aos presentes, e que, por isso, “o ser humano e promotor de Justiça Ariomar José Figueiredo da Silva, norteado por seus princípios éticos e cristãos, pediu perdão à defensora pública, o que não foi aceito".