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Juiz Marcelo Bretas coloca mansão em Itaipava a venda por R$ 5,8 milhões

Juiz Marcelo Bretas coloca mansão em Itaipava a venda por R$ 5,8 milhões
Foto: Reprodução/ The Intercept Brasil

O juiz federal Marcelo Bretas, colocou sua mansão em Itaipava, no Rio de Janeiro, a venda por R$ 5,8 milhões. A mansão do juiz responsável pela Operação Lava Jato no Rio tem cinco suítes, lareira, três banheiras de hidromassagem, escadaria em mármore, espaço gourmet, churrasqueira, pomar, jardim, garagem para quatro quartos, sauna, campo de futebol e uma piscina aquecida. A venda do imóvel foi revelada pelo The Intercept Brasil.  O local era utilizado por Bretas e pela esposa, Simone Bretas, para fugir da rotina de julgamentos.

 

A casa é localizada em um condomínio de luxo. A mansão pode ser alugada por R$ 10 mil por mês. O patrimônio imobiliário do casal é estimado em R$ 6,4 milhões. O casal reside em um apartamento com quatro suítes e vista para o Pão de Açúcar, no bairro do Flamengo, na zona sul do Rio. Em Itaipava, a mansão tem como vizinhos o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa, um dos delatores condenados na Lava Jato. O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) também tem uma residência no local, que está a venda por R$ 8,6 milhões. Em 2000, Barroso e a esposa adquiriram um terreno de 9.300 m² por R$ 230 mil. De lá para cá, construíram uma casa de oito quartos e 870 m².

 

O casal Bretas adquiriu o terreno no ano 2000, poucos anos após se tornarem magistrados. O terreno tem 3 mil m². As ruas do condomínio são margeadas por um córrego de águas cristalinas e mansões de aproximadamente R$ 3 milhões. Obrigatoriamente, as casas precisam ter pelo menos quatro suítes. No condomínio, há espaços coletivos como piscina, quadra de esportes e academia coletiva. Ainda há um cinema privado e um haras. O condomínio é do tamanho do bairro de Copacabana.

 

Bretas e Simone recebem auxílio-moradia no valor de R$ 4,3 mil. Bretas, por ser casado com uma juíza, ingressou com uma ação na Justiça para ter o direito ao recebimento do auxílio. A resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que regulamenta o pagamento da vantagem, proíbe o recebimento de auxílio por dois juízes que vivem sob o mesmo teto.  O salário de Marcelo Bretas é de aproximadamente R$ 44 mil, e o de Simone, R$ 44,5 mi, já com o auxílio-moradia. Com o reajuste de salário dos ministros do Supremo e o efeito cascata, o casal contará com uma ajuda a mais, no total, de R$ 14 mil.