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MP-BA discute participação de mulheres em cargos de poder na instituição

MP-BA discute participação de mulheres em cargos de poder na instituição
Foto: MP-BA

Do total de membros do Ministério Público da Bahia (MP-BA), 301 são mulheres e 276 homens. Os números foram apresentados na reunião realizada nesta sexta-feira (27) para discutir a participação das mulheres em cargos de poder na instituição. Comparado com a realidade do país, o MP da Bahia tem mais cargos sendo ocupados por mulheres. O MP baiano, conforme destacou a promotora de Justiça Márcia Teixeira, a Bahia tem “uma procuradora-geral de Justiça, já em seu segundo mandato, e mulheres na corregedoria, na ouvidoria e em diversos centros de apoio”. A situação, no entanto, não reflete a realidade brasileira, afirmou. De acordo com a promotora, para mudar esse quadro, o movimento propõe a criação de estruturas que assegurem uma maior representatividade das mulheres. “Um exemplo é a comissão que deverá ser criada na Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) com uma mulher de cada estado. Algumas associações, inclusive, já criaram diretorias de mulheres para discutir questões de gênero, como a violência institucional”, frisou Márcia Teixeira. No Brasil todo, são 5219 promotoras e procuradoras de Justiça, enquanto são 7802 homens nas mesmas funções. No evento, Márcia Teixeira explicou que o objetivo é “fortalecer e sistematizar o movimento no país”. O presidente da Associação do Ministério Público da Bahia (Ampeb), o promotor de Justiça Millen Castro salientou que a iniciativa não se limita a assegurar a ocupação de cargos de poder pelas mulheres, mas pressupõe uma mudança cultural. “As mulheres não podem ser alijadas da ocupação desses cargos por questões de gênero. Existe uma cultura machista no Brasil, que dá preferência aos homens na hora de ocupar cargos de poder por pressupor que a mulher tem ‘encargos domésticos’ que dificultariam o exercício desses cargos.