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Moro defende execução da pena em 2ª instância em ordem de prisão de ex-Engevix

Moro defende execução da pena em 2ª instância em ordem de prisão de ex-Engevix
Foto: Reprodução / O Tempo

O juiz Sergio Moro determinou nesta segunda-feira (19) a prisão do empreiteiro Gerson Almada, ex-vice presidente da Engevix, após condenação em 2ª instância. A condenação foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em junho de 2017, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. A pena do empresário passou de 19 anos para 34 anos e 20 dias de prisão. Moro definiu que Almada deverá se apresentar à Polícia Federal, em Curitiba (PR), nesta terça-feira (20). Em seguida, será encaminhado para a ala reservada aos presos da Lava Jato, no Complexo Médico Penal. O juiz federal advertiu que uma eventual alteração no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) seria "desastrosa" e "colocaria em liberdade vários criminosos poderosos condenados por crimes graves de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato". Moro ainda destacou que a jurisprudência estabelecida pela Corte máxima desde fevereiro de 2016 "é fundamental, pois acaba com o faz de conta das ações penais que nunca terminam". Segundo o magistrado, somente perante a 13ª Vara Federal, da qual ele é o titular, "diversos condenados por desvios milionários na área de saúde e educação só foram presos em decorrência dos novos precedentes e após terem sua culpa reconhecida em duas instâncias". A força-tarefa da Lava Jato vem afirmando que uma possível revisão da pena em segunda instância representa a principal ameaça à operação.