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Advogada é barrada em detector de metais por arame no sutiã

Advogada é barrada em detector de metais por arame no sutiã
Foto: Rondônia Agora

Uma advogada foi constrangida ao visitar a Penitenciária Doutor Francisco D’Oliveira Conde, no Acre. Ela foi barrada no detector de metais por conta do zíper da blusa e do sutiã. Um agente penitenciário a obrigou a ir até o carro e tirar a roupa intima para conseguir entrar na unidade conversar com os clientes. Ao recusar o feito, ela foi encaminhada para uma sala na qual passou por uma revista minuciosa por uma agente. O trâmite levou cerca de duas horas e a profissional não conseguiu atender os clientes. A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Acre (OAB-AC), em nota de repúdio, disse que o tratamento é “indigno”, a situação caracteriza “um ultraje, uma ofensa não somente a ela, mas a todos os advogados e advogadas que militam na seara criminal e que já tiveram ou ainda tem que passar por esse tipo de constrangimento”. “Ora, o artigo 2º, caput, e seu §1º, da Lei Federal nº 8.906/94, rezam que o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo que em seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social. Além disso, o artigo 6º, parágrafo único, da mesma Lei, dispõe que os servidores públicos devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho”, disse a entidade no texto.