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Nancy Andrighi desiste de concorrer à presidência do STJ, Laurita Vaz assumirá Corte

Por Cláudia Cardozo

Nancy Andrighi desiste de concorrer à presidência do STJ, Laurita Vaz assumirá Corte
Foto: Nei Pinto/TJ-BA

A ministra Nancy Andrighi, atual corregedora-nacional de Justiça, desistiu de concorrer à presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), escolhido através do critério de antiguidade. Em um ofício encaminhado aos seus colegas de Corte, a ministra expõe os motivos pelos quais declina de concorrer ao cargo de presidente. Diante da negativa de Nancy, quem assumirá o STJ é a ministra Laurita Vaz, segunda mais antiga do tribunal, ao lado do ministro Humberto Martins, como vice-presidente, e João Otávio de Noronha, como próximo corregedor nacional de Justiça. No documento, a ministra afirma que está “vivendo o ápice” da carreira, com mais de 40 anos de dedicação à magistratura e diz que, “mesmo assim, revivo a cada dia de sessão de julgamento a mesma emoção que experimentei ao presidir a primeira audiência em Herval do Sul/ RS”. Ainda na carta, ela afirma que experimenta, neste momento, a possibilidade de se tornar presidência do STJ, “pela rigorosa ordem de antiguidade, especialmente, após amealhar significativa bagagem de conhecimento acerca do Poder Judiciário brasileiro, enquanto corregedora nacional de Justiça”. Nancy lembra que recusou cargos como o de corregedora da Justiça Federal por não se achar conhecedora suficiente deste Poder, e a presidência da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), por achar que, o pouco tempo que ficaria no cargo, poderia trazer prejuízos para instituição. “A tradicional alternância, a cada dois anos, da direção desta Corte, repito outra vez, por causa da incidência do rigoroso critério de antiguidade, me fez meditar e escolher o caminho que pretendo seguir após o término do meu trabalho na corregedoria nacional de Justiça”, explana. Andrighi afirma que sempre teve devoção a magistratura e que se sente realizada em estudar e julgar, e por isso, quer retornar à jurisdição. Também afastou os possíveis comentários de que sua decisão seria motivada por doença ou receio de gestão e que, todos os outros que surgirem, “serão pura imaginação ou especulação”. “Dedico minha escolha de retornar à jurisdição à magistratura brasileira, especialmente aos devotados juízes do 1º grau de jurisdição, convicta de que nosso trabalho poderá, verdadeiramente, contribuir com a paz social”, finaliza.