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STJ aceita denúncia do MPF contra 12 envolvidos na Operação Navalha

A denúncia do Ministério Público Federal contra 12 dos 17 acusados na Operação Navalha da Polícia Federal (PF) foi aceita, nesta sexta-feira (15), pelo Superior Tribunal de Justiça. A operação, deflagrada em 2007, apurou o envolvimento de agentes públicos e empresários em um esquema de desvio de dinheiro público e fraude em licitações. Entre os futuros réus estão o atual prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), ex-governador de Sergipe, o filho dele, João Alves Neto, o conselheiro do Tribunal de Contas de Sergipe Flávio Conceição de Oliveira Neto, e o presidente da construtora Gautama, Zuleido Veras. Na época em que foi divulgada, a operação levou à queda do então ministro de Minas e Energia Silas Rondeau. No entanto, a denúncia contra Rondeau já foi arquivada. De acordo com Ministério Público, uma quadrilha comandada pelo presidente da construtora Gautama cooptava agentes públicos e servidores para se beneficiar de licitações e contratos com ministérios e governos estaduais. Ao votar, a relatora do processo no STJ, ministra Eliana Calmon, afirmou que a Gautama era uma “empresa de papel” que terceirizava todos os serviços de engenharia.  “A empresa é pequenininha. E o que é impressionante é que é uma empresa que não tinha sequer engenheiro. Eles terceirizavam todas as obras, toda a parte de engenharia. E ela se espalhou pelo Brasil todo. Era uma empresa de papel. O que se encontrou lá? Papéis, um relacionamento muito bom, muito para lá e para cá”, afirmou a magistrada. Com informações do G1.