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Caso Neylton: Advogado afirma que ex-vigilante não relatou ameaças

Por Cláudia Cardozo

Caso Neylton: Advogado afirma que ex-vigilante não relatou ameaças
Josemar dos Santos durante o julgamento | Foto: Correio
O advogado Paulo Vilaboim, que defendeu o ex-vigilante Josemar dos Santos, condenado pela morte do servidor municipal Neylton Souto da Silveira, afirmou que as causas do desaparecimento do seu cliente ainda são desconhecidas. Ao Bahia Notícias, Vilaboim disse que Josemar saiu de casa no último dia 15 de novembro, por volta das 15h, e desde então não foi mais visto. O advogado também assegurou que Josemar nunca contou a ele que sofria qualquer tipo de ameaça, como foi declarado pela esposa do desaparecido, Fernanda, ao jornal A Tarde. “Ele não tinha me relatado nenhum tipo de ameaça. Ele estava vivendo de biscates nos últimos meses, como de pedreiro, e me disse que não queria trabalhar mais como vigilante. Agora, que tipo de biscates são esses, eu não sei”, declarou.Segundo Vilaboim, os esclarecimentos do desaparecimento dependerão do curso das investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

O causídico diz que nos últimos meses "não teve muito contato com Josemar", e que a última vez que o viu foi para o pagamento de honorários. Neylton morrreu em 2007, dentro das instalações da Secretaria Municipal de Saúde. À época, além de Josemar, o vigilante Jailton Barbosa foram indiciados pelo Ministério Público como executores do crime e a subsecretária Aglaé Souza Amaral e a consultora da pasta Tânia Pedroso como mandantes. Elas foram retiradas do processo por falta de provas.