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Ativista LGBT anuncia que irá processar Sikêra Jr. por postagem transfóbica

Ativista LGBT anuncia que irá processar Sikêra Jr. por postagem transfóbica
Foto: Reprodução / RedeTV!

Agripino Magalhães, ativista da causa LGBT, anunciou em seu perfil no Instagram, nesta quarta-feira (23), que irá processar o apresentador Sikêra Jr. por crime de LGBTfobia. A denúncia se baseia em duas postagens do apresentador do “Alerta Nacional” com declarações consideradas homofóbicas e transfóbicas. 

 

“Na próxima segunda-feira dia 28 de Setembro de 2020, eu Agripino Magalhães ativista dos direitos da População LGBT juntamente com os meus advogados, iremos processar o apresentador homofóbico e transfóbico Sikera Junior. LGBTfobia é crime. A partir de agora ele vai ter que respeitar todos cidadãos e cidadãs LGBT”, escreveu. 

 

Na publicação, feita na terça-feira (22), Sikêra Jr. compartilhou um texto em foto que ironiza e debocha o fato da sociedade ter que aceitar os transgêneros: “Transgênero é uma pessoa que não aceita o próprio nome, o próprio corpo, a própria voz, a própria vida. Mas quer ser aceito por todo mundo”. 

 

Em outra postagem associada ao apresentador, Sikêra insinuou de forma pejorativa que homens que usavam o aplicativo FaceApp fossem gays. “Homem que posta foto como seria se fosse mulher, queima ou não queima?”, escreveu.

 

Em agosto, o ativista Agripino Magalhães também tornou pública uma denúncia feita ao Ministério Público contra o cantor Netinho e o humorista Carlinhos Mendigo. Na ocasião, os dois artistas também foram denunciados por falas homofóbicas e transfóbicas. No caso do ex-Pânico, ele chegou a ofender publicamente Thammy Miranda, filho da cantora Gretchen (relembre aqui).  

 

“Desde que a LGBTfobia foi equiparada ao crime de racismo no STF, qualquer LGBT que se sentir ofendido por uma ofensa LGBTfóbica (homofobia ou transfobia) pode processar o autor das ofensas, uma vez que não se trata de um mero crime de injúria pessoal, mas sim de ofender toda uma população LGBT, um grupo de pessoas. A LGBTfobia não é compreensível e precisa acabar! É para isso que a gente luta! Não diminua o peso de algo que mata muitos de nós LGBT todos os dias”, declarou Agripino Magalhães na época.