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Após fala de Gizelly, assessoria de Thelma emite nota sobre 'racismo estrutural'

Por Jamile Amine

Após fala de Gizelly, assessoria de Thelma emite nota sobre 'racismo estrutural'
Foto: Reprodução / TV Globo

Durante uma conversa descontraída entre diversas “sisters” no quarto céu, na quinta-feira (2), Gizelly fez um comentário que causou climão dentro e fora da casa do Big Brother Brasil 20. 

 

Em determinado momento ela olhou a roupa de cama de Thelma e perguntou: “Gente, eu não sei o que a Thelminha passa na cara, é barro?”. “É minha base! E olhe que eu tiro a maquiagem. A minha base é marrom..”, respondeu a médica, que é negra. A advogada, então, disse que não se tratava da cor, mas da quantidade do pó, que acabava sujando fronha e lençóis. 

 

 

Se dentro da casa faltou uma repreensão mais direta pela fala considerada racista, nas redes sociais não faltaram críticas. 

 

“Não existe no nosso vocabulário "BARRO" sendo usado pra maquiagem pesada ou pra maquiagem pra pele preta. O termo para maquiagem pesada é REBOCO e é utilizado por TODAS AS BLOGUEIRAS e BLOGUEIROS DE MAQUIAGEM (que são em sua maioria brancos, infelizmente)”, disse uma espectadora no Twitter, criticando quem minimizou a fala da “sister”. “Gizelly mais uma vez falando merda acabou de  chamar a base que a Thelma usa de barro. Vamos de cancelada e vamos de rejeição”, comentou outro.

 

Diante do incidente, o administrador das redes sociais de Thelma decidiu emitir uma nota com um posicionamento sobre a fala de Gizelly, que é amiga da médica. "Mais cedo Gizelly teve uma fala que se enquadra como racismo estrutural, apesar de afirmar que não é pela cor e sim pela quantidade da base que Thelma usa, ainda assim é uma fala racista", diz o comunicado. "Infelizmente temos no nosso vocabulário várias palavras que são racistas e nem todo mundo sabe, como por exemplo "denegrir" e "criado mudo", a chave para a luta contra isso é a educação e o debate saudável", acrescenta, citando duas palavras que em outra ocasião Gizelly disse ter banido de seu vocabulário por ter aprendido que são racistas.