Anitta diz que ser sensual não autoriza assédio: 'Não é a gente que tem que se adequar'

Após o motorista de aplicativo, André Machado, justificar o assédio a uma jovem de 17 anos pelo fato dela vestir roupa “tipo Anitta” (clique aqui e saiba mais sobre o caso), a cantora se manifestou e acabou estimulando uma campanha nas redes sociais contra esse tipo de abuso e também o preconceito.  

“Fico feliz que finalmente as pessoas tenham entendido o x da questão do meu trabalho. Por que eu sempre me visto desta maneira ousada, mostrando meu corpo? Porque eu quero passar a mensagem que a gente pode sim fazer o que a gente tem vontade”, disse a artista, ao Bahia Notícias, em referência à mobilização de mulheres que usaram as redes para reivindicar o direito de ir para o Carnaval “tipo Anitta” ou como quiserem. 

"Sejam uma Anitta mulherada! Bem sucedida, independe, inteligente, sensata, faz o que acha certo. Se veste como quer, como todas nós! E nada é justificativa para assédio! Esperando ansiosamente o dia q eu vá virar uma Anitta", publicou uma fã no Twitter. “Shortinho bem Anitta fazendo posições com a perna aberta e isso não te dá abertura para nada!”, escreveu outra.

Contente com a adesão à causa, a cantora destacou que a roupa e a sensualidade não autorizam abusos. “Gosto de mostrar meu corpo quando me sinto bem e quis dizer com isso que não significa que não mereço respeito ou que estou autorizando um homem a fazer o que quiser comigo sem pedir minha permissão ou ser respeitoso. Adoro usar minha sensualidade e dizer que o respeito tem que partir das pessoas. Não é a gente que tem que se adequar às pessoas para receber o respeito”, declarou.