'Houve um aumento', relata organizador do Festival de Verão sobre público deste ano

A realização do Festival de Verão, este ano em um novo formato na Arena Fonte Nova, foi um sucesso segundo os organizadores. Fruto de uma parceria entre a IContent, a Salvador Produções e a Luan Promoções e Eventos, a festa resgatou elementos do antigo FV (nos tempos de Parque de Exposições) e trouxe outros que fazem parte da realidade de festivais de música mundo afora (veja aqui). Os responsáveis pelas empresas que realizaram o FV20 concederam uma entrevista fazendo um balanço sobre o evento.

 

Para o Ney Ávila, da Luan Promoções, o resgate de experiências fez com que o visitante - ou folião, se preferir - vivesse momentos que "passou no Festival de Verão". "Foi exatamente para impactar a memória das pessoas que a gente tentou diversificar e trazer um pouqinho do que era o festival para o novo festival", defendeu.

 

Realizado novamente numa época conhecida na Bahia por atraír turistas interessados, não só nas belezas naturais e históricas, mas no Carnaval e nos ensaios que antecedem a festa, o FV deste sentiu os reflexos da mudança. "É nítido aos olhos, houve um aumento do ano passado para este ano e a ideia é exatamente essa: somar", disse Ávila. 

 

Marcelo Britto, da Salvador Produções, garantiu: o Festival de Verão de 2021 deve permanecer nesta mesma época. "Percebemos que esse mês de janeiro é aquecido e muito mais desejado", justificou.

 

A união das três produtoras, aliás, foi um outro ponto tocado pelos empresários."A gente sabia que tinha um desafio nas mãos com essa edição, que era revolucionar o Festival de Verão, afinal de contas são 20 edições e a gente sabe que um evento com essa grandiosidade ele precisa evoluir, se modernizar. São poucos [festivais] que têm esse tempo de vida. Precisávamos nos modernizar e precisávamos encontrar parceiros que tivessem essa expertise", relatou Luís Moreira, da IContent, sobre os motivos que levaram ao convite feito para a Luan e a Salvador Produções.

O CONCEITO
Pensado como um evento dinâmico, um palco menor e outros dois grandes palcos, Dique e Arena, foram montados na área da Fonte Nova. A escolha foi motivo de crítica e Marcelo Britto tratou de desmistificar na coletiva de imprensa: "como um grande festival, existem esses conteúdos em dois palcos ao mesmo tempo". 

 

"A história toda do festival é essa, algumas pessoas não lembraram desse histórico. É natural que tenha essa intersecção de shows para criar essa mobilidade mesmo", explicou Marcelo. 

 

Luís Moreira, por sua vez, ressaltou que a meta foi alcançada. "Atingimos o objetivo maior que é realizar um festival do jeito que deve ser", concluiu.