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Prestes a estrear na TV em 'Bom Sucesso', baiano Edu Coutinho confessa: 'Assusta muito'

Por Júnior Moreira Bordalo

Prestes a estrear na TV em 'Bom Sucesso', baiano Edu Coutinho confessa: 'Assusta muito'
Foto: Reprodução / Instagram @celioportojr

Com uma média de audiência superior à casa dos 30 pontos em São Paulo – principal praça publicitária do Brasil  e aclamação da crítica especializada, a atual novela das sete da Globo, “Bom Sucesso”, tem conquistado cada vez mais o público. A trama apresenta diálogos divertidos através do choque de perfis com personalidades opostas, tudo isso embalado por clássicos da literatura brasileira e mundial. 

 

Contudo, os baianos estão encontrando mais motivos para acompanhar a produção. Além da presença diária do ator soteropolitano Lucas Leto, que vem se destacando na pele do problemático Waguinho  jovem que se envolve com drogas, entra para o tráfico e atualmente busca uma redenção (relembre aqui) , de Ella Nascimento, que fez uma participação no enredo na pele de Stefany – jovem com a função de investigar a vida de Paloma (Grazi Massafera) (veja aqui–, e do veterano Marcelo Flôres, que faz o Batista, motorista do Alberto (Antônio Fagundes), outro artista da terra do dendê começará a aparecer na história a partir da última semana de novembro: o ator Edu Coutinho. 

 

Formado como artista no Teatro Vila Velha, onde também trabalhou como coordenador de comunicação entre os anos 2014 e 2017, Coutinho conquistou seu primeiro papel em uma novela e será Fábio, irmão de Felipe (Arthur Sales), que faleceu ao cair no poço do elevador em um crime provocado pelo vilão Diogo (Armando Babaioff). Suas primeiras cenas foram gravadas no último sábado (9). “Ele estava viajando pelo mundo e volta para o Rio de Janeiro para investigar a morte do irmão, pois tem certeza que ele foi assassinado. É um cara meio misterioso, sabe de muita coisa, mas não revela tanto. Chega com o objetivo bem definido”, revelou o artista ao Bahia Notícias.

 

Edu assumiu que a oportunidade não surgiu através de um teste, como naturalmente acontece para os estreantes. “Fui chamado para fazer mesmo. O produtor de elenco me ligou, pois já tinha um cadastro [de ator] na Globo, e, a partir disso, surgiu a personagem. Ele viu o vídeo, juntamente com a equipe e me chamou”, detalhou. Apesar do contexto, ele já sente que está sendo um grande aprendizado. “É tudo muito diferente. A televisão tem outro tempo, é outro jeito de fazer e que para mim é uma grande novidade. A oportunidade de aprender a atuar em televisão é muito valiosa, como uma forma de experimentar. Eu nunca tinha feito nada”, explicou.

 

O baiano destacou que sempre quis fazer TV. “Não era assim o grande sonho da minha vida, mas tinha a vontade porque assisto, consumo... Por exemplo, ‘Bom Sucesso’ estava vendo desde o início. É uma novela leve, que fala da vida e da morte de uma forma bonita, poética, e que tem a literatura como seu grande personagem. É muito simbólico que um produto assim tenha bons resultados de audiência. É um sinal de que não devemos subestimar o público”, apontou.

Foto: Reprodução / Fábio Audi

“Estou muito feliz por isso, pois é uma chance que eu tenho de conhecer esse outro jeito de fazer [o ofício de atuar]. Sem contar que [a Globo] é um canal de comunicação muito poderoso. É um lugar muito estratégico para tratar de assuntos importantes, questões sociais, que dá uma visibilidade grande para o ator também. Às vezes, estar na televisão ajuda o ator a fazer e permanecer no teatro”, analisou. Apesar da oportunidade, ele garantiu que não criou expectativas para as portas que podem se abrir.

 

“Prefiro esperar. Já é um desafio muito grande atuar nessa novela, pois como falei é muito diferente de estar no teatro e até no cinema. Minhas energias estão todas voltadas para o trabalho, para tentar fazer o negócio lá. Tem sido um desafio enorme para mim. Não estou pensando muito no que vai acontecer depois. Um passo de cada vez. Assusta muito. A televisão tem um alcance tão gigantesco que a gente pira se ficar pensando nisso”, finalizou.

 

No último ano, Edu se dividiu entre Rio de Janeiro e Salvador por conta de sua dissertação na Escola de Teatro da UFBA, sob orientação de Luiz Marfuz. No mestrado, ele abordou as conexões entre os teatros de Bertolt Brecht e do Bando de Teatro Olodum. Ex-aluno do Curso Livre de Teatro da UFBA, integrou espetáculos teatrais na Bahia como “Distopias” (2018) e “A Lira dos Vinte Anos” (2016). No Rio, atuou na peça “O Burguês Fidalgo”, de Molière, com direção de Gustavo Gasparani, e foi assistente de direção do espetáculo “Embarque Imediato”, de Aldri Anunciação. Além disso, Edu é formado em jornalismo pela Faculdade de Comunicação da UFBA, e produz e apresenta o programa “Lusófonos”, na Rádio Educadora, desde 2016.