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Em Fórum do Carnaval, empresários criticam taxas da prefeitura de Salvador: ‘Inviabiliza’

Em Fórum do Carnaval, empresários criticam taxas da prefeitura de Salvador: ‘Inviabiliza’
Foto: Reprodução / Instagram

Durante o V Fórum do Carnaval, realizado na última terça-feira (4), no Wish Hotel, empresários e líderes de associações ligadas a folia de Momo trataram com urgência a questão da cobrança de taxas e tributos por parte da prefeitura de Salvador. 

 

No principal painel do Fórum de tema “Viabilidade e Fortalecimento Empresarial para o Carnaval e outros eventos da cidade de Salvador”, o presidente da Associação Baiana de Entretenimento (ABRE), Marcelo Brito, apresentou dados comparativos de taxas que são cobradas às entidades carnavalescas em outras cidades brasileiras. 

 

Os números apresentados por Brito enfatizaram os altos valores cobrados em Salvador. Em Recife a taxa é 2964% menor, Fortaleza 3595% menor, Rio de Janeiro 1632% menor, São Paulo 126% menor e Natal 1210% menor. 

 

“O que acontece é que muitas entidades não têm condições nem de pagar um TFF, e fica claro que Prefeitura precisa entender o tamanho desse problema e a dificuldade que isso gera em promover novos eventos, uma participação mais popular e a adesão de novas entidades, porque é necessária a autorização da Prefeitura e as taxas e tributos são altíssimos, o que inviabiliza” argumenta Marcelo.

 

Também presente no evento, o empresário da Central do Carnaval, Joaquim Nery, comentou sobre as formas de patrocínio da festa. Atuante há 40 anos no meio, ele defendeu que o Carnaval baiano deve ser fruto de um patrocínio compartilhado para que o financiamento público e privado se tornem equilibrados. 

 

“É algo que deve ser estudado, envolvendo juristas e Ministério Público, porque pode ser uma solução para se voltar a esse equilíbrio. Imagine se a Prefeitura, tendo ela o maior poder de captação, colocar dez blocos no seu conteúdo, criando critérios para isso, com artistas bacanas, trios elétricos bacanas e sugerir ao patrocinador, que além de tudo que ela oferece, pode ter dez blocos falando e expondo a marca dele? Assim o patrocínio pode ser aumentado e ter esse valor dividido entre esses blocos, o que pode fazer uma grande diferença”, acredita Nery. 

 

No primeiro painel do Fórum também estiveram presentes o Secretário Municipal de Cultura e Turismo, Claudio Tinoco, o Presidente da Saltur, Isaac Edington, o empresário da Central do Carnaval, Tinho e o Presidente da Associação dos Camarotes, Clinio Bastos.