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Maia diz que vota reforma tributária se estiver pronta até primeiro turno das eleições

Por Folhapress

Maia diz que vota reforma tributária se estiver pronta até primeiro turno das eleições
Foto: Reprodução / Agência Brasil

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), calcula ser possível votar a reforma tributária no plenário da Casa ainda neste ano se houver um texto acordado entre os deputados e o governo até o final do primeiro turno das eleições municipais.

Em entrevista à rádio CNN, o deputado reiterou que a "prioridade das prioridades" é votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que estabelece medidas de ajuste fiscal e controle das despesas.

Mas não descartou avançar neste ano no texto da tributária que está sendo construído pela comissão mista com o objetivo de unificar as propostas da Câmara (PEC 45), do Senado (PEC 110) e o projeto da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) enviado pelo governo.

"A tributária está pronta para o plenário da Câmara, porque já cumpriu todos os prazos legais, a comissão especial da Câmara, que está suspensa. Mas os prazos de 40 sessões, está tudo resolvido", afirmou.

Segundo o deputado, o problema na tributária é "primeiro construir um acordo dentro da Casa e depois com o governo", o que não avalia ser difícil.

"Se nós tivermos [a matéria] pronta logo depois [das eleições], deixar o texto pronto até o término do primeiro turno das eleições municipais, eu acho que a gente passa a ter chances de aprovar a reforma tributária no plenário da Câmara", disse.

O governo ainda pretende mandar outras propostas de reforma tributária, mas, diante da proximidade das eleições municipais e da pouca disposição de lideranças políticas para debater mudanças no período, suspendeu o andamento de reformas.

Com isso, integrantes do Ministério da Economia admitem que a próxima etapa da proposta de alterações no sistema tributário só deve ser enviada ao Congresso em 2021.

Maia defendeu ainda a decisão do governo de enviar uma reforma administrativa apenas para novos servidores para evitar judicialização do tema. "O nosso problema, é claro que o custo é alto, mas nosso problema em si não é o passado, é construir um futuro de melhor qualidade na administração pública", afirmou.

No domingo (11), o presidente da Câmara praticamente descartou conseguir votar o texto da administrativa neste ano, por causa do prazo apertado.