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Bach diz que adiamento da Olimpíada exigirá sacrifícios de todos

Por Folhapress

Bach diz que adiamento da Olimpíada exigirá sacrifícios de todos
Foto: IOC / Christophe Moratal

Em sua primeira entrevista coletiva após o anúncio do adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirmou que montar o novo quebra-cabeça do evento exigirá sacrifícios e compromissos de todos os envolvidos na sua organização.

Numa decisão histórica, a Olimpíada, que tinha abertura marcada para 24 de julho, foi adiada por causa da pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

"As federações internacionais têm seus calendários. Vai ser um custo adicional para os japoneses. O primeiro-ministro Abe se comprometeu a fazer tudo o que for preciso pelo seu lado. Isso inclui os jornalistas, os atletas. Todos são impactados", declarou o alemão nesta quarta-feira (25).

Ele disse também que os Jogos deverão ser realizados até o verão (no hemisfério norte) do próximo ano, mas não estão restritos a esse período. Poderiam, por exemplo, ocorrer durante a primavera.

Questionado sobre uma possível demora do COI para anunciar o adiamento e o fato de só ter feito isso após ser submetido a muita pressão de atletas e vários comitês olímpicos nacionais, entre eles o dos Estados Unidos, Bach negou.

Afirmou que o cenário da saúde mundial mudou rapidamente nos últimos dias e que esperava chegar a um acordo com os organizadores locais para bater o martelo.

"Estávamos expressando nossa confiança nos nossos parceiros japoneses em organizar os Jogos em julho, em uma condição de segurança. A dinâmica mudou na saúde mundial. Para o adiamento, precisávamos do compromisso dos nossos parceiros japoneses. Era o que estávamos buscando e conseguimos na terça (24)", disse.

O presidente do COI destacou ainda o que deve se tornar o novo lema dos Jogos de 2021 (que oficialmente continuarão sendo chamados de Tóquio-2020): "A chama olímpica pode ser uma luz no fim desse longo túnel da humanidade. Não sabemos quanto tempo vai durar".

Uma força-tarefa chamada "Aqui vamos nós" foi formada para discutir as readequações e os próximos passos na organização da Olimpíada.