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Marca Bahia Notícias

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Mundial de skate no Rio indica disputa acirrada para estreia olímpica do esporte

Por Folhapress

Mundial de skate no Rio indica disputa acirrada para estreia olímpica do esporte
Leticia Bufoni (D) ficou em segundo | Foto: SLS Rio / Paulo Macedo

O Mundial de skate street realizado no Rio de Janeiro, que terminou neste domingo (13), mostrou algumas tendências para a estreia do esporte em Olimpíada, nos Jogos de Tóquio-2020.

Os atletas brasileiros estão entre os melhores do mundo e serão favoritos na disputa por medalhas no Japão, mas a concorrência estrangeira também promete ser forte.

Os campeões na pista com rampas, escadas e corrimões montada na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, foram a japonesa Aori Nishimura, 17, e o americano Nyjah Huston, 24.

Leticia Bufoni e Kelvin Hoefler, ambos de 25 anos e destaques do Brasil na modalidade street (uma das que estarão na Olimpíada), ficaram com o vice-campeonato. Felipe Gustavo, 27, também foi ao pódio, com o terceiro lugar.


Brasil e EUA são os países com mais atletas na elite do skate, mas o Japão tem investido no esporte e alcançado bons resultados. No último mundial de park (a outra categoria olímpica), disputado na China, o brasileiro Pedro Barros e a japonesa Sakura Yosozumi foram os campeões.

A etapa decisiva da Street League é o primeiro Mundial da categoria reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional. Nesse modelo, cada atleta faz duas voltas de 45 segundos e cinco manobras. As quatro maiores notas são consideradas para o resultado.

Neste domingo, a final masculina chamou a atenção pelo nível técnico. Vários skatistas conseguiram notas acima de 9, consideradas muito altas.

Huston somou 37,6 pontos, seguido por Hoefler (37) e Gustavo (35,5). Ivan Monteiro, o outro brasileiro na decisão, terminou em sexto.

A final feminina também teve emoção. Bufoni se aproximou do título em sua última manobra, ao obter uma nota 9 que a colocou no primeiro lugar temporariamente.

Ela e o público comemoram muito, mas ainda faltava a última chance de Nishimura, que precisava de uma nota 8,5 para terminar na ponta. Foi o que ela conseguiu, desbancando a atleta da casa.

A americana Lacey Baker ficou na terceira posição. Outras três brasileiras participaram da final: Pâmela Rosa, Karen Feitosa de Barros e Virgínia Fortes Águas, esta última de apenas 12 anos, mas não chegaram ao pódio.

"Estou feliz com a minha performance. Consegui fazer tudo o que eu queria, o que planejei, mas não foi o suficiente. Bora para as próximas competições, porque vai ser um ano muito longo, mas muito bom", afirmou Bufoni.

O ranking de classificação para Tóquio levará em consideração os três melhores resultados obtidos na temporada 2019 (até setembro) e os seis melhores da temporada 2020 (de setembro deste ano a maio do próximo).

Ao todo, serão 80 skatistas na Olimpíada, 20 em cada gênero nas categorias park e street. Em cada evento há o limite de três representantes por país e o mínimo de um skatista por continente. O Japão tem vaga garantida em cada um deles.

Kelvin Hoeffler birlhou, mas perdeu o título para Nyjah Huston | Foto: SLSRio / PauloMacedo