Velho conhecido, Luxemburgo é visto como opção segura do Vasco contra queda
por Caio Blois | Folhapress

O Vasco demitiu o técnico português Ricardo Sá Pinto e nem esperou a virada do ano para anunciar seu "novo comandante": Vanderlei Luxemburgo.
A aposta equivocada no português pela gestão Alexandre Campello, bancada pelo vice de futebol José Luís Moreira, fez o clube cruz-maltino desistir de navegar com sua caravela por mares desconhecidos.
O clube decidiu agir de maneira mais conservadora, e antes de Luxa, procurou Zé Ricardo, outro técnico com passagem recente por São Januário. A recusa do jovem treinador fez o "plano B" ser posto em prática com rapidez.
Recuperado de Covid-19, que o fez ser internado após deixar o Palmeiras, Vanderlei conta com o carinho do torcedor após fazer um 2019 bem parecido com o que o clube precisa na atual edição do Brasileirão.
Se havia muito mais tempo na temporada passada, os 12 últimos jogos da competição são vistos como suficientes para o Vasco, que é o 17º colocado com 28 pontos, se livrar do quarto rebaixamento.
Para alcançar o número mágico de 45 pontos, que nem sempre é necessário, seriam precisas cinco vitórias e dois empates, nada que, hoje, pareça impossível para o próximo presidente, Jorge Salgado, que toma posse em 20 de janeiro.
Foi de seus correligionários e equipe que partiu o nome de Luxemburgo, com quem Alexandre Campello teve algumas rusgas pela forma com que o técnico deixou o clube ao fim de 2019.
Contornados os problemas e aparadas as arestas, os cruz-maltinos esperam que em mais "projeto", Vanderlei Luxemburgo consiga encampar o espírito do time que "saiu da confusão" na última temporada.
Para isso, apostam em um estilo um pouco mais conservador que o do português Sá Pinto e muito conhecimento do vestiário, que aprovou a escolha do nome para comandar a nau até o fim do Brasileiro — sem receber salários, apenas com um bônus em caso de evitar a queda.
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