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Base no Congresso não faz indicações para CPMI

Por Daiene Cardoso e Ricardo Della Coletta | Estadão Conteúdo

Base no Congresso não faz indicações para CPMI
Imbassahy diz que Dilma quer evitar apuração | Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ B
Mesmo com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras exclusiva dos senadores esvaziada, a base governista no Congresso não fez as indicações dos parlamentares que vão compor a comissão mista. Em retaliação, a oposição avisou que fará, de qualquer maneira, a primeira reunião da CPMI nesta quarta-feira (21). No último dia do prazo regimental para a apresentação dos nomes, só o Pros da Câmara cedeu à pressão e indicou o nome do deputado Márcio Junqueira (RR), ex-filiado do DEM. No Senado, o bloco União e Força, comandado pelo PTB, escolheu seu líder, o senador Gim Argello (PTB-DF). Os dois maiores blocos do Senado, liderados pelo PT e PMDB e que englobam o PP e o PDT, ignoraram o prazo final e até o fechamento desta edição não anunciaram seus representantes. A bancada do PT informou que tinha oito interessados para as duas vagas destinadas ao partido. Com o objetivo de pressionar a instalação da CPMI, a oposição instalou no Salão Verde da Câmara um painel com as fotos dos parlamentares que já foram indicados para participar do colegiado e os partidos que ainda não apresentaram seus representantes. Acusando o Palácio de Planalto de boicotar a CPMI em detrimento da CPI exclusiva do Senado, os oposicionistas afirmam que a comissão mista é a única forma de se investigar a estatal de forma imparcial. "É muito clara a ação da presidente Dilma Rousseff para evitar que a Petrobras seja investigada", enfatizou o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA). Os líderes partidários criticaram a CPI "chapa branca" do Senado. Com 19 parlamentares já indicados, os oposicionistas afirmam que terão condições de fazer a reunião de instalação da CPMI nesta quarta. "De amanhã não passa", previu o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE).