Uma multid&atilde;o ocupa a Avenida Atl&acirc;ntica, na altura do posto 3, em Copacabana (zona sul do Rio), na tarde deste domingo (28) em protesto contra o presidente Michel Temer (PMDB) e por elei&ccedil;&otilde;es diretas para ocupar a presid&ecirc;ncia. &quot;A primeira medida necess&aacute;ria &eacute; a sa&iacute;da de Temer&quot;, afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AM). Para o congressista, h&aacute; duas formas de isso ocorrer: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar a chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer ou a Procuradoria Geral da Rep&uacute;blica (PGR) denunciar Temer, o que dependeria de autoriza&ccedil;&atilde;o do Poder Legislativo. &quot;O mais r&aacute;pido seria o presidente renunciar, mas n&atilde;o se pode esperar isso dele&quot;, afirmou. Para o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), mesmo se a elei&ccedil;&atilde;o direta para presidente nesse momento n&atilde;o for institu&iacute;da, a mobiliza&ccedil;&atilde;o popular &eacute; importante. &quot;Em 1984 n&atilde;o conseguimos aprovar (a elei&ccedil;&atilde;o direta), mas o movimento popular acelerou o fim da ditadura e as conquistas da Constitui&ccedil;&atilde;o de 1988&quot;. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirma ser poss&iacute;vel prever hoje o desfecho da crise pol&iacute;tica. &quot;N&oacute;s exigimos elei&ccedil;&otilde;es diretas para presidente, mas n&atilde;o d&aacute; pra saber qual ser&aacute; a decis&atilde;o do Congresso. H&aacute; uma proposta de emenda constitucional que ser&aacute; votada na pr&oacute;xima quarta-feira (31) na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ). Mas tem outras vari&aacute;veis: parece que o [deputado federal] Rocha Loures [flagrado recebendo R$ 500 mil] est&aacute; negociando dela&ccedil;&atilde;o premiada. Ent&atilde;o muita coisa pode acontecer&quot;, avaliou. O deputado federal Alessandro Molon (Rede), autor do primeiro pedido de impeachment de Temer ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o da dela&ccedil;&atilde;o dos donos da Friboi, afirmou que a mobiliza&ccedil;&atilde;o popular pode convencer os congressistas a aprovar uma emenda constitucional que institua elei&ccedil;&otilde;es diretas. A regra prevista na Constitui&ccedil;&atilde;o para substitui&ccedil;&atilde;o do presidente nos dois &uacute;ltimos anos de mandato &eacute; por elei&ccedil;&atilde;o indireta. &quot;Essa n&atilde;o &eacute; uma causa de um partido pol&iacute;tico, de um segmento, essa &eacute; a melhor solu&ccedil;&atilde;o para o Pa&iacute;s&quot;. Molon acredita que o TSE vai cassar a chapa Dilma-Temer em 6 de junho. &quot;Mas espero que n&atilde;o haja pedido de vista, que &eacute; a vontade de Temer&quot;, afirmou. No protesto na Avenida Atl&acirc;ntica, desde as 12h est&atilde;o ocorrendo shows de diversos artistas. A principal exibi&ccedil;&atilde;o ser&aacute; de Caetano Veloso, a partir das 16h.

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A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou na noite desta sexta-feira (12) que o Brasil caminha a &quot;passos largos&quot; para adotar uma &quot;pol&iacute;tica social de audit&oacute;rio&quot;, ap&oacute;s citar o apresentador Luciano Huck, durante a palestra &#39;Um Ano de Golpe&#39;, em Porto Alegre. &quot;Em Harvard (universidade nos EUA), eu assisti a uma inova&ccedil;&atilde;o, que &eacute; o que eu chamei de pol&iacute;tica social de audit&oacute;rio. Uma pessoa quis demonstrar a efic&aacute;cia social de um programa de televis&atilde;o, de uma pessoa chamada Luciano Huck, mostrando como uma senhora tinha melhorado de vida&quot;, disse.&nbsp;Segundo ela, se antes a tend&ecirc;ncia dos grupos neoliberais era de apoiar gestores como candidatos, &quot;agora est&atilde;o caminhando a passos largos para que seja um animador de audit&oacute;rio. Fernando Henrique Cardoso defendeu Luciano Huck como hip&oacute;tese&quot;. &quot;Isso &eacute; grav&iacute;ssimo. H&aacute; uma manipula&ccedil;&atilde;o eleitoral expl&iacute;cita&quot;, acrescentou.&nbsp;Durante cerca de 50 minutos, Dilma fez cr&iacute;ticas ao seu processo de impeachment, &agrave; imprensa e &agrave; proposta de emenda constitucional do teto dos gastos, al&eacute;m de defender a pol&iacute;tica econ&ocirc;mica adotada por seu governo, o PT, o ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva e a ex-primeira-dama Marisa Let&iacute;cia, morta em fevereiro.&nbsp;Para a ex-presidente, h&aacute; atualmente no Pa&iacute;s um &quot;desequil&iacute;brio absoluto entre Poderes&quot;, agravado pelo processo de impeachment, que a destituiu da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica em maio de 2016. &quot;Como o Executivo foi afetado com o golpe parlamentar, os outros poderes, como Legislativo e Judici&aacute;rio, tamb&eacute;m foram afetados. No Judici&aacute;rio, assistimos a seus integrantes se xingando&quot;, disse.&nbsp;Nesta semana, os ministros do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes e Marco Aur&eacute;lio Mello, exibiram momentos de tens&atilde;o por causa do pedido do procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, de afastamento de Gilmar do processo contra o empres&aacute;rio Eike Batista na Corte.&nbsp;Dilma afirmou que seus advers&aacute;rios pol&iacute;ticos &quot;n&atilde;o est&atilde;o nem um pouco calmos&quot; por n&atilde;o terem um candidato, sem especificar para qual disputa. &quot;Eu acredito que eles estariam mais calmos se tivessem candidatos, mas eles n&atilde;o t&ecirc;m. Por isso, n&atilde;o est&atilde;o nem um pouco calmos&quot;, declarou.&nbsp;A ex-presidente destacou que a &quot;continua&ccedil;&atilde;o do golpe&quot; &eacute; sua criminaliza&ccedil;&atilde;o por cita&ccedil;&otilde;es a seu nome por delatores da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. &quot;Eu tenho que provar que eu n&atilde;o sabia (de crimes praticados durante sua campanha presidencial). S&oacute; no mensal&atilde;o houve essa defini&ccedil;&atilde;o que era a prova negativa. Como n&atilde;o me apropriei de um &uacute;nico tost&atilde;o, v&atilde;o fazer outras tentativas&quot;, disse.

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&quot;A elei&ccedil;&atilde;o de 2018 come&ccedil;ou agora no Brasil&quot;. Quem faz o alerta &eacute; a ex-presidente Dilma Rousseff que, numa entrevista &agrave; TV p&uacute;blica su&iacute;&ccedil;a, garante que n&atilde;o tem a inten&ccedil;&atilde;o de voltar ao poder.&nbsp;&quot;Eu n&atilde;o vou voltar &agrave; presid&ecirc;ncia. Eu vou continuar fazendo pol&iacute;tica todos os dias de minha vida&quot;, disse. &quot;De agora at&eacute; 2018, quero assegurar que o Brasil tenha um encontro correto com a democracia&quot;, insistiu. &quot;E que o ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva possa concorrer&quot;, completou, lembrando que perder &eacute; parte da democracia.&nbsp;Nesta sexta-feira, 10, Dilma come&ccedil;ou uma verdadeira campanha. Ela foi recebida por organiza&ccedil;&otilde;es internacionais, numa agenda programada para ocorrer no mesmo momento em que o Brasil reassumiu uma cadeira no Conselho de Direitos Humanos da ONU. A reportagem apurou que a diplomacia brasileira se mostrou profundamente irritada com o tratamento concedido pelas entidades &agrave; ex-presidente. Nos pr&oacute;ximos dias, ela dar&aacute; coletivas de imprensa, entrevistas para jornais europeus e falar&aacute; em semin&aacute;rios para centenas de pessoas.&nbsp;Mas foi sua agenda diplom&aacute;tica que irritou o governo. Em Genebra, ela foi recebida pelo diretor m&aacute;ximo da Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder, na sede da pr&oacute;pria entidade, com protocolo. A assessoria de imprensa da entidade se recusou a dar detalhes do conte&uacute;do da conversa e avisou antes mesmo que n&atilde;o haveria nem foto do encontro. Ryder, antes do encontro, confessou &agrave; reportagem que acompanha de perto os acontecimentos pol&iacute;ticos no Brasil.&nbsp;Dilma, que viajou acompanha por Marco Aur&eacute;lio Garcia, tamb&eacute;m foi recebida pelo Conselho Mundial de Igrejas, entidade que tamb&eacute;m tem sede em Genebra e que tem se transformado em um local privilegiado de di&aacute;logos entre grupos de oposi&ccedil;&atilde;o. Em seu hotel, no centro de Genebra, a ex-presidente recebeu lideran&ccedil;as parlamentares da Su&iacute;&ccedil;a.&nbsp;Ela n&atilde;o usou carros oficiais durante a viagem, que ainda contou com uma equipe total de seis pessoas. De um a outro lugar, chamou t&aacute;xi e chegou a questionar sobre como poderia chegar de &ocirc;nibus. Mas fontes envolvidas na organiza&ccedil;&atilde;o da turn&ecirc; revelaram que sua visita foi considerada como um momento &quot;delicado&quot; para diversas entidades, que s&atilde;o obrigadas a manter boas rela&ccedil;&otilde;es com o governo brasileiro. Dilma ainda concedeu uma entrevista ao principal jornal da TV su&iacute;&ccedil;a, em hor&aacute;rio nobre, e que vai ao ar no domingo.&nbsp;Neste s&aacute;bado, ela ainda ser&aacute; a principal convidada de um festival de cinema, que se transformou no principal evento paralelo &agrave;s reuni&otilde;es de direitos humanos da ONU. J&aacute; na segunda-feira, ela dar&aacute; uma palestra num dos principais centros de estudos internacionais da Europa. Ela falar&aacute; sobre &quot;a defesa dos direitos sociais na Am&eacute;rica do Sul&quot;. Mais de 700 pessoas est&atilde;o inscritas para assistir ao discurso.

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Dilma fala sobre Parada LGBT em rede social

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