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Vitória recebe representação pedindo saída de Jaílson Reis do Conselho Fiscal

Por Glauber Guerra

Vitória recebe representação pedindo saída de Jaílson Reis do Conselho Fiscal
Jailson em Reis em 2019 | Foto: Glauber Guerra/ Bahia Notícias

Um documento assinado por um membro do Conselho Deliberativo do Vitória pede a destituição de Jailson Reis Vitória da presidência do Conselho Fiscal da agremiação. O membro do colegiado entende que o mandatário do órgão rubro-negro feriu o estatuto do clube ao conceder entrevistas para o programa BN na Bola, da Rádio Salvador FM 92,3, e para a Itapoan FM (relembre aqui), na qual afirmou ter tido dificuldades para fiscalizar a gestão de Paulo Carneiro.

 

“De outro modo, o Sr. Presidente do Conselho Fiscal, ao também ponderar a respeito da impossibilidade de cumprimento de prazos estatutários por força de suposta omissão do Conselho Diretor, resolveu, também, torna-lo público, o que motivou a emissão de uma nota de esclarecimento, expressando o constrangimento do Clube em relação a publicidade do fato”, diz trecho da representação.  “Não satisfeito, ou incomodado com a revelação da inconsistência legal da sua irresignação, ele resolveu ir mais além. Passou a externar outras questões internas, com revelação da existência de contratos de mutuo e pagamentos que, ao seu ver, não deveriam ser priorizados, novamente em afronta a esse Conselho Deliberativo - órgão competente para tais deliberações - e absoluta desconsideração com o nome do Clube, eis que permitindo ilações de toda ordem em face de suas colocações”, aponta outra parte do documento.

 

O conselheiro se baseia no artigo 54, incisos V e VI do estatuto para pedir a saída de Jailson Reis. “Praticar ato atentatório aos interesses ou ao bom nome do Vitória. (...) Fazer uso de qualquer meio de comunicação para veicular expressões ofensivos ao Vitória, ou aos membros dos seus órgãos, ou para divulgar informações da vida administrativa do Vitória, de caráter reservado ou sobre assunto ou informação reservada pendente de apreciação ou por qualquer um dos poderes”. 

 

“A infração estatutária aos incisos IV e VI, do art. 54, do referido diploma interno, resta evidente, (1) seja porque as suas declarações públicas representam ato atentatório ao bom nome do Vitória, na medida em que expõe desnecessariamente a atuação administrativa e dos órgãos internos do Clube; (2) seja porque se utiliza de meio de comunicação para divulgar informações da vida administrativa da Instituição, de caráter reservado, eis que não se pode entender como públicos contratos de empréstimos formalizados e definição interna de prioridades de pagamentos; (3) seja porque expõe assunto reservado - a dificuldade acesso a documentos contábeis- pendente de apreciação por esse próprio Conselho Deliberativo”, afirma o conselheiro.

 

“Sem prejuízo de eventuais outras publicações envolvendo a exposição desnecessária do Clube, mas, de logo, com os documentos em anexo, serve a presente para requerer seja recebida a presente representação contra o Sr. Presidente do Conselho Fiscal, nos moldes dos fundamentos alinhados, processando-a nos termos estatutários, para fins de submetê-la a julgamento, quando deverá ser declarada a perda do seu cargo”.

 

O próximo passo é ser colocado em votação no Conselho Deliberativo, que decidirá constituir uma comissão processante ou não. 

 

Clique aqui e confira a representação na íntegra. 

 


Jailson Reis e Paulo Carneiro eram aliados | Foto: Joilson César/ Ag. Haack/ Bahia Notícias