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Confiante, 'do Bronx' lembra momentos após perder cinturão: 'Difícil ouvir meu pai chorar'

Confiante, 'do Bronx' lembra momentos após perder cinturão: 'Difícil ouvir meu pai chorar'
Foto: Reprodução / Twitter - @UFCBrasil

Apesar de ter perdido o cinturão dos pesos-leves do UFC para a balança, o brasileiro Charles do Bronx está mais confiante do que nunca. Com uma exibição épica diante do americano Justin Gaethje (veja aqui), o lutador falou sobre os momentos de tristeza após não ter batido o peso da categoria. 

 

"O mais difícil foi escutar o meu pai chorar. Foi a parte mais difícil. Mas nós somos um time e uma família gigantescos. Eles souberam me acalmar e dizer o tempo inteiro que o campeão tem nome, e é Charles Oliveira. Nós batemos o peso na quinta-feira, temos a maior certeza disso, mas infelizmente deu no que deu. Mas já passou. O que eu vim para fazer, eu fiz", afirmou, em entrevista ao canal Combate. 

 

Charles está invicto há 11 lutas, e sua próxima luta deve valer novamente o cinturão, de acordo com o presidente do UFC, Dana White. O brasileiro garante que não vai desistir. 

 

"Aumentamos mais uma vez a sequência de vitórias e de finalizações, e vamos continuar nesse hype. Eu vou continuar dizendo: ele vão falar e eu vou vir aqui e fazer. Eles vão falar que eu vou desistir, e eu vou mostrar que não. Tomei três knockdowns seguidos, levantei, dei o knockdown e finalizei. O que eles vão falar mais? Dessa vez foi a balança. Da próxima vez eles vão me amarrar pra ver se eu não venho pra luta...", declarou. 

 

Ele ainda comentou sobre a finalização que aplicou em Gaethje, falando sobre a importância das instruções do técnico Jorge "Macaco" Patino. 

 

"Eu consegui conectar a mão nele, e eu acredito muito no poder de fogo que tenho nas mãos. Quando eu acertei o golpe e vi que ele caiu, eu fui com muita sede ao pote. Meu irmão sempre me diz pra eu ir com mais calma, mas eu fui com tudo e acabei passando do ponto. Mesmo assim, fechei o triângulo invertido, e foi quando escutei o Macaco. Ali eu fiquei mais calmo, mais tranquilo, esperando a oportunidade. Quando ele girou eu fui pras costas, e quando eu chego nas costas fica muito difícil de sair. Eu estava no esgana-galo e esperei ele explodir pra fechar o mata-leão. Quando chega nesse momento, é só correr pro abraço", contou. 

 

Por fim, falou sobre o desafio feito ao irlandês Conor McGregor. "Eu acho que o Conor quer a luta, como eu também quero. É uma luta muito boa pra mim, pro business e pro UFC. Quero ir para casa descansar, correr de cavalo e lutar de novo em dezembro, como foi no ano passado. Vou deixar com a equipe para eles verem qual é o melhor momento e com quem será a luta. Mas o que eu mais quero é que a luta seja no Brasil, Acho que eu mereço isso e o povo brasileiro merece isso. Se o Conor McGregor quiser... Ele falou que ele está na categoria dele, que é o peso-meio-médio. Mas eu também luto nos 77kg se ele quiser. Eu quero muito essa luta", concluiu.