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Chefe da Mercedes comenta silêncio de Hamilton após perder título na última volta

Chefe da Mercedes comenta silêncio de Hamilton após perder título na última volta
Foto: Divulgação / F1

O chefe da equipe Mercedes de Fórmula 1, Toto Wolff, comentou o silêncio do piloto inglês Lewis Hamilton. Desde a derrota para o holandês Max Verstappen quando perdeu o que seria seu oitavo título mundial na última volta do Grande Prêmio de Abu Dhabi, no último dia 12 de dezembro, o heptacampeão não se pronunciou mais e sumiu das redes sociais, onde era ativo.

 

"Estamos todos oscilando em emoções, principalmente Lewis. Ele estava com a mão no campeonato até a última volta, e aí, tudo foi tirado dele em um segundo. É claro que você perde a fé porque não consegue entender o que houve. O silêncio existe porque simplesmente não temos palavras", explicou.

 

Hamilton liderava a corrida até o canadense Nicholas Latifi bater no muro na volta 54 e provocar a entrada do carro de segurança. Na relargada para a última volta, o inglês, que estava pneus duros e desgastados, foi ultrapassado por Verstappen, que havia trocado os pneus para o macio de maior velocidade, e viu seu adversário desempatar a tabela de classificação e sagra-se campeão mundial pela primeira vez.

 

Porém, as decisões dos comissários foram cheias de polêmicas. Num primeiro momento após a entrada do carro de segurança as equipes foram avisadas que não os retardatários não poderiam ser ultrapassados para a relargada. Depois, veio a ordem para eles saírem do caminho deixando Verstappen, que era o segundo colocado, atrás de Hamilton. Essa ordem não agradou outros pilotos como Carlos Sainz, que vinha em terceiro, além de Sebastian Vettel, que continuaram atrás dos carros mais lentos e não puderam brigar para melhorar suas posições. Diante disso, a Mercedes entrou com dois recursos, que foram rejeitados pelos comissários. Ainda no domingo, a equipe alemã garantiu que iria recorrer, mas na quinta-feira seguinte anunciou a desistência do processo. Wolff contou que Hamilton participou de todos os passos da escuderia no período.

 

"Houve uma troca constante. Lewis estava no escritório comigo e todos os outros envolvidos, e estivemos em contato constante nos últimos dias", falou.

 

Assim como Wolff, Hamilton também não participou da cerimônia de premiação da FIA, em Paris, na França. A Mercedes foi representada pelo diretor técnico James Allison e pelo piloto finlandês Valtteri Bottas, que está de saída para a Alfa Romeu. O inglês só reapareceu depois no Castelo de Windsor, em Londres, onde foi condecorado cavalheiro da Rainha Elizabeth e pelo príncipe Charles.

 

"O que eu disse a ele foi que ele deveria tentar se lembrar desses momentos positivos, nos quais o trabalho de sua vida e suas conquistas foram honrados. Acho que ele fez isso", disse Wolff.

 

Durante este ano, Lewis Hamilton renovou contrato com a Mercedes até 2023. O silêncio do piloto levantou rumores sobre uma possível aposentadoria. Recentemente, o ex-chefão da F1, Bernie Ecclestone, declarou que não acredita ver o heptacampeão alinhado no grid da categoria em 2022 (leia aqui).