Campeã olímpica em Tóquio, judoca francesa acusa técnico de agressão
Campeã por equipes dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 com a seleção francesa, a judoca Margaux Pinot, de 27 anos, acusou seu técnico e companheiro, Alain Schmitt, de agressão em sua casa, localizada na região de Seine-Saint-Denis. O relato foi feito por ela nas redes sociais após ficar indignada com a decisão da Justiça da França de soltar o agressor nesta terça-feira (30). Ele havia sido preso no último sábado (27) pela polícia, que foi acionada por um vizinho que ouviu os gritos e a discussão acalorada.
"Durante a noite de sábado para domingo, fui vítima de uma agressão em minha casa pelo meu parceiro e treinador. Fui insultada, levei um soco, minha cabeça bateu no chão várias vezes. E finalmente fui estrangulada. Achei que estava morta, mas consegui fugir para me refugiar com meus vizinhos que imediatamente chamaram a polícia. Tenho vários ferimentos, incluindo um nariz quebrado e dez dias de interrupção temporária do trabalho. Hoje os tribunais decidiram libertá-lo. Qual é a sua defesa caluniosa contra minhas feridas e o sangue espalhado no chão do meu apartamento? O que estava faltando? Morte no final, talvez? Provavelmente foi o judô que me salvou. E meus pensamentos também estão com aqueles que não podem dizer o mesmo", escreveu.
Ex-atleta da seleção francesa, Alain Schmitt negou a acusação de Margaux Pinot durante o encontro no último sábado.
Foto: Divulgação / Federação Internacional de Judô