Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Holofote
Você está em:
/
/
Esporte

Notícia

Mais uma ex-funcionária da CBF denuncia Caboclo por assédio sexual

Mais uma ex-funcionária da CBF denuncia Caboclo por assédio sexual
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo foi acusado por mais uma mulher de assédio sexual. A denúncia foi enviada à Comissão de Ética da entidade. 

 

Segundo informações do site ge.globo, é uma ex-funcionária que já havia declarado ao Ministério Público a situação, que teria ocorrido durante um voo a trabalho para Madri, capital da Espanha. 

 

Segundo a mulher, Caboclo teria obrigado ela a reservar quartos de hotel para "moças" que não eram a esposa do então presidente da CBF, durante a Copa América de 2019, em São Paulo. 

 

Após descer até o saguão do hotel para buscar a visitante, a funcionária alega ter recebido um recado na secretária eletrônica de seu quarto de hotel, no qual Caboclo dizia coisas incompreensíveis, enquanto a acompanhante interagia com ele de maneira íntima. 

 

O dirigente ainda teria a chamado diversas vezes, durante viagem para a Suíça, para reuniões no quarto dele, e acaba falando sobre a própria vida. 

 

Em uma dessas ocasiões, Caboclo, na visão da funcionária, tentou estabelecer uma intimidade que não existia, pedindo para usar as pulseiras que estavam no braço dela. Ela fugiu do quarto. 

 

O novo depoimento corrobora com os anteriores, que alegam que Caboclo aparecia diversas vezes alcoolizado no trabalho. 

 

Em resposta, Caboclo alega que "não cometeu crime de assédio contra nenhuma funcionária da entidade. E nem mesmo a denunciante narra conduta que configura assédio". 

 

Além disso, volta a acusar o ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, de armar um complô contra ele. 

 

"Infelizmente, Marco Polo Del Nero e seus comparsas armaram um golpe sem precedentes para retomar o controle do futebol brasileiro. Esse grupo, que articula na instância administrativa para manter Rogério Caboclo afastado, não aceita o fim dos privilégios e esquemas que perduravam há muito tempo na CBF. O Conselho de Ética, que funciona como um verdadeiro tribunal de exceção, tem atuado com clara parcialidade ao longo do processo de afastamento e todas as decisões tomadas foram ilegais ou nulas, como ficará provado", diz a nota.

 

Enquanto Caboclo está afastado, o baiano Ednaldo Rodrigues segue na presidência interina na CBF.