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'Causou estranheza', diz Ednaldo Rodrigues sobre intervenção da Anvisa após início do jogo

'Causou estranheza', diz Ednaldo Rodrigues sobre intervenção da Anvisa após início do jogo
Ednaldo Rodrigues, presidente em exercício da CBF | Foto: Bahia Notícias

Depois da suspensão da partida entre Brasil e Argentina, neste domingo (5), pelas eliminatórias da Copa do Mundo 2022 (leia mais aqui), o presidente em exercício da CBF, Ednaldo Rodrigues, concedeu entrevista e disse que a decisão da Anvisa de intervir após o início do jogo "causou muita estranheza".

 

"Todos levaram um susto. Primeiro quero dizer que é lamentável um episódio desse tipo. Brasil e Argentina desperta o interesse de todo mundo. Há três dias, pelo o que tomamos conhecimento, a Anvisa já estava acompanhando a seleção da Argentina. Nos causou muita estranheza deixar para depois que o jogo se iniciasse", disse Ednaldo.

 

"Em momento algum a CBF foi parte, por quem quer que seja, com relação a qualquer negociação para retirar atletas da equipe. Muito pelo contrário, a CBF respeita as normas sanitárias, isso seria uma situação da Conmebol com a Anvisa. Ainda antes da partida se iniciar, o delegado da partida disse que poderiam jogar, para depois serem deportados. Mas depois, por um motivo que a CBF não conhece, mudaram", acrescentou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol.

 

A suspensão do jogo foi divulgada pela Conmebol. A Confederação Sul-Americana de Futebol afirmou que a decisão partiu do árbitro de campo (leia mais aqui).

 

"Por decisão do árbitro da partida, o encontro organizado pela FIFA entre Brasil e Argentina pelas eliminatórias da Copa do Mundo está suspenso", escreveu a Conmebol em uma rede social.

 

A CONFUSÃO
Realizada em São Paulo, a partida foi paralisada com cinco minutos do primeiro tempo após agentes da Anvisa e da PF entrarem em campo para retirar jogadores argentinos que foram barrados pela agência de atuar na partida.

 

A Anvisa solicitou que a Polícia Federal expulsasse quatro jogadores da delegação por informações sanitárias falsas no processo de entrada ao Brasil (leia mais aqui).

 

Em entrevista, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, disse que "são quatro jogadores. Eles, ao chegarem em território nacional, apresentam a declaração de saúde do viajante. Neste documento não falava que eles passaram por um dos três países que estão restritos, justamente para a contenção da pandemia. Mas depois foi constatado que eles passaram pelo Reino Unido".

 

"Chegamos nesse ponto porque tudo aquilo que a Anvisa orientou, desde o primeiro momento, não foi cumprido. Eles tiveram orientação para permanecer isolados para aguardar a deportação. Mas não foi cumprido. Eles se deslocam até o estádio, entram em campo, há uma sequência de descumprimentos", completa Barra Torres.