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Empresa contratada pela CBF encontra escutas escondidas na sede da entidade

Empresa contratada pela CBF encontra escutas escondidas na sede da entidade
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Com a ajuda de uma empresa especializada em segurança, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizou uma varredura no prédio da própria entidade para identificar escutas ilegais e câmeras escondidas. Segundo o "GE", a medida foi tomada logo após o afastamento de Rogério Caboclo da presidência da instituição. Ele é acusado de assédio moral e sexual por uma funcionária.

 

As escutas foram encontradas. Elas estavam instaladas no piso de uma sala ocupada por vice-presidentes, nas salas de três diretores e em uma sala de reuniões da presidência. A empresa também averiguou o escritório do técnico Tite, mas o trabalho ainda não foi terminado. Em resposta à publicação do "GE", a CBF afirmou não comentar sobre a segurança interna da entidade.

 

Quem aprovou a contratação da empresa especializada foi o presidente interino da CBF, Antonio Carlos Nunes, após pedido de diretores e vice-presidentes. Em 2018, reportagens da ESPN revelaram áudios do então presidente Rogério Caboclo, nos quais ele chama funcionários de "esses filhos da p...".

 

Também à época, Caboclo foi gravado em uma conversa com Edu Gaspar, o então coordenador de seleções. O assunto era o futuro da comissão técnica comandada por Tite na Seleão. Os áudios motivaram o pedido dos dirigentes.

 

Além disso, funcionários alegaram que Caboclo andava pelos corredores da CBF falando que "sabia o que eles andavam conversando". A verificação da empresa ocorre quase sempre depois do encerramento do expediente da confederação. 

 

Atualmente, diretores da CBF preferem tratar de assuntos delicados em locais como o jardim de inverno do prédio na Barra da Tijuca, evitando as próprias salas, temendo que as conversas sejam gravadas.

 

Ainda segundo o "GE", a suspeita dos funcionários e dirigentes é de que essas escutas tenham sido instaladas durante a construção do prédio, em 2014, quando José Maria Marin, preso e condenado pela Justiça dos EUA por corrupção, era o presidente da CBF.