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Cruzeiro comprometeu orçamento de R$ 53 milhões na compra de Rodriguinho em 2019

Cruzeiro comprometeu orçamento de R$ 53 milhões na compra de Rodriguinho em 2019
Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro

Para contratação do meia Rodriguinho em janeiro de 2019, o Cruzeiro se comprometeu com um montante de mais de R$ 50 milhões para ter o jogador. Durante a gestão do ex-presidente Wagner Pires de Sá, o clube Celeste parcelou a compra do Pyramids do Egito em sete parcelas, usou direitos econômicos de outros jogadores como garantia e ainda teria altas despesas com o atleta. O valor total não chegou a ser gasto pela equipe mineira já que Rodriguinho rompeu o contrato vindo para o Bahia no início de 2020.

 

Em informações acessadas pelo portal SuperEsportes, o contrato inicial do atleta no Cruzeiro eram de 36 meses e somavam um comprometimento de R$ 53 milhões, incluindo direitos econômicos, remunerações, direitos de imagem e comissões de intermédios. O valor poderia ter sido maior para o Cruzeiro caso o jogador atuasse em 70% das partidas e a equipe conquistasse entre 2019 e 2021 campeonatos como o Brasileiro, a Libertadores ou Mundial de Clubes. Nesse caso mais R$ 650 mil seriam somados ao valor que a Raposa teria de pagar ao meia.

 

Em direitos econômicos o valor que o Cruzeiro comprometeu foi de R$ 26,3 milhões, em salários nos 36 meses, seriam mais R$ 14 milhões, sobre os direitos de imagem seriam R$ 9,3 milhões e mais R$ 3,4 milhões de comissões. Para integrar a equipe Celeste, Rodriguinho foi comprado do Pyramids, do Egito, por US$ 7 milhões, aproximadamente R$ 26.3 milhões na época.

 

Para pagar o clube, o Cruzeiro chegou a depositar R$ 3,85 milhões como entrada pelo jogador e dividiu o restante do pagamento em parcelas que intercalam US$ 500 mil e US$ 1 milhão e um último parcela que custaria US$ 3 milhões de dólares.

 

Na negociação de transferência, o Cruzeiro ainda aceitou pagar uma multa de 10% em caso de atraso de algum dos pagamentos e 6% ao ano. Em garantia sobre o pagamento a última e maior prestação, o clube se comprometeu em conceder ao Pyramids 20% dos direitos econômicos do zagueiro Murilo, negociado com o Lokomotiv da Rússia, do atacante Raniel, vendido para o São Paulo, e do atacante Vinícius Popó.

 

Hoje, o Cruzeiro tem 20% dos direitos do jogador e o Bahia, atual time de Rodriguinho, tem 40%. A decisão de trocar o clube mineiro pelo baiano veio do jogador, justamente pelos problemas financeiros e de salários. Na época, Rodriguinho declarou que o Bahia era a “solução para um problema”.