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Série B do Campeonato Brasileiro é líder mundial na “dança dos técnicos”

Série B do Campeonato Brasileiro é líder mundial na “dança dos técnicos”
Geninho deixou o Vitoria na semana passada | Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia

Apesar do Brasil não estar no topo da lista da “dança dos técnicos” no mundo, a Série B do Brasileirão é líder em mudança de treinadores. Uma análise feita pelo CIES Football Observatory divulgou nesta segunda-feira (22) que a segunda divisão do futebol nacional possui o pior índice quanto a longevidade dos treinadores em uma mesma equipe. 

 

Segundo a análise do CIES, um técnico lidera uma equipe brasileira na Série B por cerca de 122 dias, sendo o pior índice entre entre 79 países, 110 ligas e 1.646 clubes estudados pelo observatório. 

 

A segunda divisão da Turquia é a segunda colocada do ranking na “dança dos técnicos” com treinadores que permanecem por 124 dias em um mesmo clube e, em terceiro lugar, está a elite da Letônia, com 134 dias no cargo. 

 

A Série A do Campeonato Brasileiro também não ficou distante, ocupando a 17ª posição em mudança de treinadores a cada 168 dias, em média. 

 

Quem lidera a classificação no sentido oposto, como liga que menos passa pela troca de técnicos, é o País de Gales, onde o treinador permanece cerca de 943 dias na função em uma mesma equipe. A primeira divisão da Suécia vem logo depois com 890 dias de permanência, e, em terceiro, a liga Suíça com 701 dias. 

 

A média mundial, onde foram somadas todas as estimativas e divididas pela quantidade de equipes, resulta que os técnicos permanecem cerca de 480 dias na função. Entretanto, quando todas as estimativas são apenas listadas em ordem numérica, a mediana é de 301 dias, pois acaba desconsiderando treinadores que já estão há muito tempo na função. 

 

Por exemplo, o caso do Chambly, da segunda divisão da França em que o treinador Bruno Luzi está há 19 anos, um total de 6.910 dias, a frente da equipe. 

 

 

Ranking das cinco ligas que têm maior longevidade de técnicos / Foto: Reprodução / CIES

 

Ranking das cinco ligas que têm menor longevidade de técnicos / Foto: Reprodução / CIES

 

No mês passado, o relatório do CIES apontou o Brasil como o 26º país do mundo em que mais ocorre mudança de técnicos das equipes de futebol (leia mais). 

 

O Vitória teve rotatividade de cinco treinadores na temporada de 2019, o que resulta em uma média de 73 dias de cada técnico na função, número menor que a média de rotatividade dos treinadores nos 20 times que compõem a Série B. Na última semana, a equipe Rubro-negra se despediu de Geninho, que estava com o time desde o ano passado, e Bruno Pivetti assumiu o posto para liderar o time (veja aqui).

 

O Bahia segue o caminho inverso, já que o técnico Roger Machado é o segundo com maior longevidade na função no país, atrás apenas de Renato Gaúcho, do Grêmio (relembre aqui). As duas equipes integram a lista da Série A do Brasileiro.