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Abertura de ações de clubes na bolsa deveria partir de dirigentes, avalia Zé Rocha

Por Gabriel Rios

Abertura de ações de clubes na bolsa deveria partir de dirigentes, avalia Zé Rocha
Foto: João Brandão / Bahia Notícias

O projeto de lei que está sendo elaborado pela Câmara, que propõe que clubes de futebol sejam permitidos a oferecer ações na Bolsa de Valores (veja aqui), é visto com ressalvas pelo deputado federal José Rocha (PL-BA). Na avaliação do parlamentar, o atual modelo do projeto deveria ser elaborada pelos próprios clubes. Vale destacar que alguns presidentes de clubes, sendo seis da Série A, participaram de reuniões com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para debater o projeto que cria incentivos para que às agremiações possam se tornar empresas.

 

“Não pode ser um projeto da Câmara dos Deputados, tem que ser um projeto que nasça dos interesses dos clubes. Não temos que fazer nada de cima para baixo, tem que ser da base para o topo da pirâmide, e a base são os clubes. Eles que têm que formatar qual o modelo acham melhor para se constituírem como empresa. É uma opção que tem que ser de cada clube. Não pode ser um projeto de lei obrigando a se enquadrar em um perfil que os clubes possam não achar o melhor”, explicou em entrevista ao Bahia Notícias.

 

“As reuniões foram produtivas, pois houve a participação dos interessados, mas o modelo é errado. Está partindo da Câmara. Os clubes deveriam se reunir, não aqui na Câmara, mas entre eles e aí apresentar uma proposta para nós deputados”, completou.

 

Ex-presidente do Vitória, Zé Rocha não crê que o Leão e o Bahia adentrarão no mercado: “Eu acho difícil, porque a realidade de um estado como São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul ou Rio de Janeiro é totalmente diferente da dos Nordeste. Vamos ter clubes fortes no Sul e Sudeste e clubes fracos no Nordeste. É questão de ter sócios com contribuição de lucro, os clubes que mais se beneficiarão serão os do eixo da área rica do país”.

 

Ainda de acordo com Zé Rocha, o projeto não será “tocado com rapidez”. Ele afirma que a proposta precisa de um debate muito grande, e todos os clubes precisam ser ouvidos.