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Ponte reclama de interferência externa em lance que causou eliminação na Copa do Brasil

Ponte reclama de interferência externa em lance que causou eliminação na Copa do Brasil
Delegado da partida conversa com auxiliar | Foto: Reprodução / SporTV

A Ponte Preta saiu indignada com a arbitragem após a derrota para o Aparecidense por 1 a 0, no Aníbal Toledo, em Aparecida de Goiânia. O resultado causou a eliminação da Macaca na primeira fase da Copa do Brasil. Jogadores, comissão técnica e diretoria reclamam de que houve interferência externa na anulação do gol de empate de Hugo Cabral, no fim do segundo tempo.

 

Hugo Cabral balançou as redes aos 44 minutos da etapa final ao aproveitar rebote. No entanto, ele estava em posição de impedimento. Inicialmente, o árbitro Leo Simão Holanda (CE) validou o gol, mas voltou atrás sete minutos depois. Segundo os pontepretanos, o delegado da partida, Adalberto Grecco, que é de Goiás, passou informações ao trio de arbitragem sinalizando que o lance era irregular. Foram quase 16 minutos de paralisação com confusões entre atletas, pressão em cima do trio de árbitros e a polícia teve que entrar em campo. Um vídeo mostra o auxiliar Samuel Oliveira da Costa, chegando perto do delegado Grecco que coloca a mão na frente da boca e fala algo. Em seguida, Samuel vai em direção a Leo Simão. Após uma conversa, o árbitro principal anula a jogada do gol.

 

O executivo de futebol da Ponte Preta, Marcelo Barbarotti afirmou que o clube vai analisar o lance para tomar as medidas jurídicas cabíveis. Ele citou a polêmica final do Campeonato Paulista do ano passado entre Palmeiras e Corinthians na anulação da marcação de um pênalti a favor alviverde. Naquela ocasião, a arbitragem voltou a atrás da decisão.

 

"Representando a Associação Atlética Ponte Preta, com paciência, vamos analisar tudo. Mas ficou claro que o árbitro corrigiu um erro com outro. O VAR só pode ser utilizado na fase final da Copa do Brasil. O SporTV tem uma imagem do delegado que entrou em campo e falou com o árbitro, com o quarto árbitro. Foram quebradas regras. Até a diretoria do Aparecidense teria entrado em campo. Claro que na imagem o Hugo estava impedido, ninguém está discutindo isso. Depois o delegado ficou andando pelo campo, algo até parecido com a final do Paulistão. A reclamação vai ser embasada em cima disso, com estudo, até onde a Ponte pode apelar. A questão é que temos convicção que fomos prejudicados. Em respeito ao clube e ao seu torcedor, temos de buscar uma moralização. O senhor que entrou em campo não tinha esse direito. Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para que a regra seja cumprida", afirmou.

 

O zagueiro da Ponte, Reginaldo foi um dos ficaram indignados com a situação. "Jogo que não tem VAR não pode ter interferência externa. O banco deles foi em cima dele (delegado da partida), pressionando. Ele não pode, só por ser de Goiânia, beneficiar o time deles. Tem que ficar quieto, fazer a função dele, porque é um jogo sem VAR. Essa é a indignação. Se o jogo tem VAR, beleza, pode opinar. Agora o bandeirinha correu, o juiz deu gol, o delegado não pode chegar e falar. Eu vi ele falando. Eu vi e falei: quero ver se vai dormir em paz com a tua consciência", disparou.